Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Sessão solene destaca papel do livro didático na equidade do aprendizado de estudantes no País

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

O livro didático garante a equidade na educação dos estudantes em um país de dimensões continentais como Brasil, na avaliação da deputada Professora Goreth (PDT-AP). A afirmação foi feita em sessão de homenagem ao livro didático, realizada no Plenário da Câmara dos Deputados na quinta-feira (29).

A deputada ressaltou que a importância do livro didático transcende a transmissão de conteúdo. Na opinião dela, o material atua como instrumento de igualdade social, ao garantir o acesso universal ao conhecimento sistematizado.

“Em um país de profundas desigualdades regionais como o Brasil, o livro didático assume um papel ainda mais crucial, oferecendo a estudantes de diferentes contextos sociais e econômicos a possibilidade de aprender a partir de um referencial comum de qualidade e relevância”, avaliou.

A coordenadora-geral de Materiais Didáticos do Ministério da Educação (MEC), Raphaella Rosinha Cantarino, lembrou que em 27 de fevereiro se comemora o Dia Nacional do Livro Didático. Ela explicou que, nessa data, no ano de 1929, foi criado o Instituto Nacional do Livro, que em 1985 virou Programa Nacional do Livro Didático.

Leia Também:  Comissão aprova novo critério de renda para solicitação de Benefício de Prestação Continuada

Segundo a representante do MEC, em 2024 o ministério vai distribuir 194 mil livros a 31 milhões de estudantes, o que soma um investimento de R$ 2 bilhões. Ainda conforme Raphaella Cantarino, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é o segundo maior do mundo. Perde somente para China.

Escolha própria
Um dos pontos positivos do programa brasileiro, aponta a vice-diretora de um colégio do Distrito Federal Sandra Schaeffer Batista, é a possibilidade de as escolas escolherem o material didático que irão utilizar com base no projeto político-pedagógico que adotam.

Para a deputada Professora Goreth, no entanto, é necessário ampliar o número de editoras que participam do programa, especialmente aquelas com foco em conteúdos regionalizados e autores locais. Ela entende que a rápida evolução tecnológica, as mudanças nas dinâmicas sociais e a crescente necessidade de abordagens educacionais que reflitam a diversidade social, cultural e regional do País exigem uma reavaliação constante dos materiais.

Ataques aos livros
O presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Rafael Brito (MDB-AL), ressaltou que o livro didático vem sofrendo ataques em “vários cantos do País”. Ele apontou que, no início da atual gestão, o governo de São Paulo acabou com a distribuição de livros físicos, substituídos por apostilas virtuais.

Leia Também:  Comissão debate o reconhecimento e a valorização do "trabalho de cuidado"

O parlamentar apontou ser necessário continuar lutando para que “essas ideias absurdas não ganhem corpo e façam com que a sociedade passe a acreditar no que não tem evidência”.

A diretora-executiva da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais, Renata Muller, defendeu a aprovação do PL 3965/23, do deputado Professor Reginaldo Veras (PV-DF), que regulamenta em lei a política nacional do livro didático, hoje regulada apenas por um decreto.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Câmara analisa projeto de combate à violência contra a mulher; acompanhe

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Câmara dos Deputados se ilumina de verde no Dia Mundial de Conscientização sobre a Hipofosfatemia

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA