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Polícia e Gaeco fazem operação contra facção criminosa que ordena crimes na região de Barra do Garças

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A unidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Barra do Garças, força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo Civil, deflagrou nesta terça-feira (26/03/2024) a Operação “Contra Ataque Red”. Foram expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital (NIPO), um total de 24 ordens judiciais (08 mandados de busca e apreensão, 08 ordens de quebra de sigilo de dados informáticos e telemáticos, bem como 08 medidas cautelar de indisponibilidade de bens). As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios de Barra do Garças/MT, Pontal do Araguaia/MT e na cidade de Aragarças/GO.

A operação conta com o apoio das unidades do Gaeco de Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres e Sorriso, Polícia Civil e Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.

Segundo o Gaeco, as investigações apuraram, até o momento, a participação de pelo menos 08 (oito) pessoas na organização criminosa, inclusive com o envolvimento de adolescente no grupo.

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As investigações iniciaram a partir na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de (DERF/BG) e Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) Barra do Garças/MT, em investigação de roubos e extorsões ocorridos na cidade de Pontal do Araguaia/MT e em outra relativa a um furto, descortinando a possível atuação de uma organização criminosa em tais práticas delitivas. Em seguida, a unidade do Gaeco/BG, em parceria com Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças , com o avanço das investigações, acabou confirmando uma ramificação da Organização Criminosa denominada Comando Vermelho com foco na prática, dentre outras infrações penais, de crimes patrimoniais. Dando continuidades às apurações, foram tomadas as medidas jurídicas que culminaram com as ordens judiciais de buscas e apreensões e outras medidas expedidas na operação realizada nessa terça-feira (26).

O termo “Contra Ataque Red”, que se refere ao nome da operação, é em alusão ao contexto que mira desarticular uma ramificação da Organização Criminosa denominada Comando Vermelho com atuação em Barra do Garças/MT, organização esta, especializada em praticar crimes patrimoniais.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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