MATO GROSSO
Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais realiza oficinas sobre cuidados em saúde bucal
MATO GROSSO
O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) está desenvolvendo o “Projeto Ceope nas Escolas Especiais”, com apresentação de técnicas, orientações de escovação, supervisão e cuidados a profissionais da educação especial, pais e responsáveis nos cuidados em saúde bucal da pessoa com deficiência.
O projeto iniciou na Escola Estadual de Ensino Especial Livre Aprender, neste mês, com a participação da equipe gestora do Centro Estadual e apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
A diretora do Ceope, Martha Maria Pereira, disse que a ação é uma forma de chamar a atenção para a saúde bucal dos jovens, de forma a prevenir as doenças originadas na cavidade oral e o possível agravamento de doenças sistêmicas.
“O ‘Projeto Ceope nas Escolas Especiais’, idealizado e escrito pela gerente técnica da unidade, Glaucia Larroyed, reforça a importância da corresponsabilização por parte dos familiares, professores e cuidadores quanto à execução e manutenção diária do cuidado com os dentes dos alunos. Na capacitação, respeitando as particularidades de cada aluno durante a higienização”, explicou.
A coordenadora da Escola Livre Aprender, Silvana Sampaio, avaliou que a ação é uma forma exitosa de orientar a comunidade escolar.
“Estou muito feliz em participar dessa ação voltada à saúde dos nossos estudantes. É uma forma de conscientizar todos que atuam diariamente em busca de melhorias para os jovens, inclusive os próprios pais e responsáveis que, além de participar, puderam também tirar suas dúvidas e aprender um pouco mais sobre higiene bucal”, afirmou.
A professora Liliane Rita, que também atua na escola, pontuou que o projeto foi um presente para a comunidade escolar e deve facilitar os cuidados com os estudantes.
“Cada deficiência exige dos professores métodos diferenciados e específicos para mediar a aprendizagem no que tange à alfabetização, como as atividades de higienização. O projeto da SES trouxe, além das informações elementares, técnicas que podemos usar no cotidiano e orientações para os familiares continuarem o processo de higienização bucal em suas casas”, explicou.
Liliane ainda destacou a iniciativa da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) em disponibilizar kits de higiene para a unidade e contribuir com o processo de higiene bucal dos alunos.
Entre as ações realizadas na oficina estão a elaboração do Termo de Consentimento Livre junto à direção da unidade, as ações explicativas sobre a utilização dos materiais e equipamentos de higiene, o treinamento sobre manejo de comportamento e a produção de materiais educativos junto aos professores, finalizados com uma apresentação teatral.
O Projeto Ceope nas Escolas Especiais será estendido às outras unidades de Educação Especial de Cuiabá e Várzea Grande com o objetivo de fortalecer as ações voltadas para o cuidado com a higiene bucal.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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