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Governo de MT apresenta potencialidades do agronegócio a banco indiano

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O Governo de Mato Grosso apresentou, nesta semana, as potencialidades do agronegócio mato-grossense, as oportunidades de investimentos e os benefícios da operação no Estado para gestores do Banco Nacional de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Índia (Nabard).

A comitiva indiana, formada pelo gerente geral do Nabard, Shri Monomoy, o vice-gerente geral, Shri Ramlingam Kashinathan, e o gerente distrital de desenvolvimento do Nabard, Turnal Tukaram Fulzele, esteve em visita técnica em Mato Grosso nesta quinta e sexta-feira (02 e 03.05).

Os gestores foram recebidos pelo vice-governador Otaviano Pivetta, pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), César Miranda, e o secretário adjunto de Agronegócios e Investimentos da Sedec, Anderson Lombardi. Também participou das reuniões o presidente interino da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sérgio Antunes.

O secretário César Miranda avaliou que a visita técnica é resultado da missão realizada na Índia em novembro de 2023, liderda pelo governador Mauro Mendes.

“Estivemos na Índia buscando abrir novas portas para investimentos e entender a dinâmica de negócios indianos, e hoje eles buscam entender a nossa dinâmica. As atividades realizadas pelo Governo do Estado, por meio da Sedec, em conjunto com as federações e a iniciativa privada, têm colocado Mato Grosso no radar do mundo”, afirmou o secretário.

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Na sexta-feira (03), a Sedec apresentou as operações das fábricas de processamento de aves União Avícola e de laticínios Marilac, no município de Nova Marilândia, à comitiva indiana.

Na oportunidade, o gerente-geral chefe do Nabard pontuou a importância de conhecer o processamento de aves congeladas da União Agrícola.

“Na Índia, o mercado de produtos naturais é predominante. Aos poucos a cultura vem mudando, inserindo-se o consumo de produtos congelados como os cortes de aves, algo que ainda é pequeno. Precisamos estar atentos à possibilidade desse mercado que ainda irá crescer no país”, disse.

Conforme o gestor, o banco indiano atua fomentando pequenos produtores e presta consultoria de investimentos para seus clientes. Desta forma, o estreitamento de laços e a troca de conhecimento entre a Índia e Mato Grosso caminham para o fortalecimento das relações comerciais, seja com o fomento econômico ou com a tecnologia agrícola.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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