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Seduc leva estudantes com deficiência para assistir espetáculo circense em sessão adaptada

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Mais de 300 estudantes com deficiência, acompanhados dos pais, tiveram a oportunidade de assistir a um espetáculo gratuito cheio de magia e diversão, nesta terça-feira (28), no Circo Maximus, em Cuiabá. A convite do circo, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) levou os estudantes da educação especial para uma sessão adaptada a eles.

A ida ao circo foi organizada com o intuito de promover a inclusão dessas crianças, proporcionando-lhes a oportunidade de interagir com o espetáculo, se divertindo em um ambiente lúdico e acolhedor. Para muitas delas, foi a primeira vez que tiveram contato com um espetáculo circense, o que tornou a experiência ainda mais especial.

Ao longo do espetáculo, as crianças puderam se encantar com os malabaristas, palhaços e acrobatas. A alegria e a emoção eram visíveis em cada rosto presente na plateia, mostrando o quanto essa experiência significou para cada um deles.

Crianças foram acompanhadas pelos pais ou responsáveis, além dos professores das escolas estaduais em Cuiabá. (Foto: Rodrigo Fonseca/Seduc-MT)
Para Bem Hur de Jesus Vieira, diretor do circo, é gratificante poder proporcionar momentos de alegria e inclusão para as crianças especiais. “Hoje o circo vem se modernizando e a gente viu que faltava um espetáculo diferente para crianças com deficiência, com iluminação, som e tempo de duração adequados. É um público bem grande que tem o direito de chegar mais próximo da cultura circense. Ver o brilho nos olhos delas durante o espetáculo é algo que não tem preço”, acrescentou.

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A mãe do Vitor, de 5 anos, Thaís Dias Melo, disse que a experiência é única e com certeza ficará marcada na memória do filho. “Essa iniciativa em que a Seduc está ajudando a proporcionar inclusão às crianças, é maravilhosa. Além da sessão ser gratuita, é totalmente adaptada a eles”, disse.

O pai do Natanel, de 8 anos, Fernando Rodrigues, comentou que a acessibilidade e facilidade em participar de uma sessão especial aos estudantes, enche os pais de alegria. “Muitos pais não têm condições financeiras de proporcionar a ida ao circo. Tem também a questão da mobilidade, que dificulta muito. Felizmente as escolas trouxeram todos de ônibus. Estou feliz só de ver meu filho se divertindo”, completou.

Na avaliação do secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a ida ao circo não apenas proporcionou diversão e entretenimento, mas também promoveu a inclusão e a interação social dessas crianças autistas, cadeirantes, com deficiência mental e motora, mostrando que todos têm o direito de desfrutar de momentos de alegria e interação social”.

Sessão especial no circo foi adaptada para crianças com deficiência, com menor tempo de duração, além do som e iluminação ser suave. (Foto: Rodrigo Fonseca/Seduc-MT)

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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