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TCE-MT, TJMT e Governo do Estado debatem criação de polo têxtil em Mato Grosso

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O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, o desembargador Orlando Perri e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, debateram estratégias para a industrialização do estado, a partir da criação de um polo têxtil, nesta sexta (31). A proposta inicial é utilizar mão de obra do sistema prisional, gerando economia ao Estado e promovendo a ressocialização dos reeducandos por meio do trabalho.

“Somos um polo campeão em produção de algodão, mas não beneficiamos absolutamente nada. Precisamos de ações imediatas para mudar isso e a utilização da mão de obra do sistema prisional, que já vem sendo efetiva na produção de uniformes e de produtos de concreto para a construção civil, por exemplo, é uma opção”, pontuou o presidente do TCE.

O desembargador Orlando Perri destacou que a ressocialização passa, necessariamente, pelo trabalho e pela profissionalização. “Temos que fazer com que os nossos reeducandos trabalhem e estudem e uma oportunidade para isso é fazer de Mato Grosso um polo industrial. Hoje, a população, principalmente o empresário de roupas, tem que deixar a Capital para comprar seus produtos, sendo que somos o estado da federação que mais produz algodão. Então, não tem sentido Mato Grosso não se tornar um polo de confecções.”

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Atualmente, além de uma população carcerária de 12,5 mil reeducandos, o sistema prisional estadual também conta com milhares de reeducandos no sistema aberto e semi-aberto. “Nós temos um potencial de mão de obra muito grande. Já temos muitas experiências em andamento e, por meio desse projeto, poderemos atrair empresas de outros estados. A ideia é construir um plano de ação e colocá-lo em prática ainda este ano”, reforçou Perri,
que é supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário e Socioeducativo de Mato Grosso (GMF/MT) do TJMT.

A questão foi reforçada por Fábio Garcia, que lembrou que Mato Grosso possui uma vantagem estratégica no setor têxtil, já que é o maior produtor de algodão do Brasil. “O projeto considera tanto o ponto de vista social quanto o econômico. Então, precisamos criar condições para a implantação desse polo, criando uma demanda para aquelas empresas que venham a se interessar. Essas demandas viriam das compras públicas que são feitas pela Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde e dos municípios.”

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Outro ponto importante da proposta diz respeito ao incentivo a esses empreendimentos. “Precisamos garantir linhas de financiamento, incentivo fiscal, mão de obra e condições para que as empresas possam se instalar aqui, gerando emprego e nos ajudando a fazer com que o estado se desenvolva mais a cada dia”, afirmou Garcia.

Uma reunião ampliada foi marcada para quinta-feira (6), quando serão definidos os próximos passos para a execução do projeto. O encontro contará com a participação de representantes do setor empresarial e das secretarias de Estado de Educação e Saúde.

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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