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Jogos Estudantis consagram seleções campeãs mato-grossenses de basquetebol, futsal, handebol e voleibol; conheça os vencedores

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A edição 2024 dos Jogos Estudantis de Seleções Mato-grossenses foi encerrada nesta quinta-feira (18.07), consagrando as seleções campeãs estaduais de basquetebol, futsal, handebol e voleibol. A competição promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) é disputada por estudantes de 15 a 17 anos de todas as regiões de Mato Grosso.

“É uma sensação muito gratificante ganhar o título de campeã mato-grossense. A gente treina muito pra estar aqui onde a gente chegou. A gente sabia que iam ter equipes qualificadas aqui, mas a gente treinou e se preparou bastante pra isso. Agora é comemorar!”, celebra a estudante Jaíne Vieira, campeã mato-grossense de futsal com a seleção de Várzea Grande.

Além dos títulos estaduais, as seleções campeãs representam Mato Grosso nos Jogos da Juventude, que são realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A competição nacional reunirá os melhores atletas de até 17 anos do país, no mês de novembro, em João Pessoa (PB).

Para a campeã mato-grossense com a seleção de handebol de Sorriso, Melissa Moreno, a dedicação aos treinos continuará sendo determinante para o sucesso na etapa brasileira.

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“Essa conquista mostra que todo o nosso trabalho e dedicação nos treinos está valendo a pena. Treinamos todos os dias, às vezes à tarde e à noite, e agora a expectativa é que vamos alcançar também nossos objetivos na etapa brasileira, vamos competir com as melhores atletas de cada Estado, vai ser muito importante e mais um aprendizado para nós”, destaca a jogadora.

Sediada em Várzea Grande, de 12 a 18 de julho, a etapa estadual dos Jogos teve a participação de 92 seleções de 36 municípios mato-grossenses, totalizando cerca de 1.100 pessoas, entre atletas, técnicos e dirigentes. As equipes participantes já haviam sido vencedoras das etapas regionais de sua modalidade e gênero.

Conheça as seleções campeãs mato-grossenses:

Basquetebol Masculino: Nova Mutum
Basquetebol Feminino: Barra do Garças
Futsal Masculino: Alto Paraguai
Futsal Feminino: Várzea Grande
Handebol Masculino: Sorriso
Handebol Feminino: Sorriso
Voleibol Masculino: Alta Floresta
Voleibol Feminino: Sinop

Etapas estaduais de competições escolares

Depois de 10 etapas regionais envolvendo os municípios de todas as regiões do Estado, os Jogos Escolares e Estudantis Mato-grossenses seguem para as fases estaduais.

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As disputas estaduais das modalidades coletivas são divididas por faixa etária. De 12 a 18 de julho, estudantes de 15 a 17 anos competiram na etapa estadual dos Jogos Estudantis de Seleções, que foi sediada em Várzea Grande. E de 25 a 31 de julho, em Lucas do Rio Verde, estudantes de 12 a 14 anos disputam os títulos mato-grossenses dos Jogos Escolares.

Já para as modalidades individuais, que já começa na fase estadual, as disputas ocorrem simultaneamente com as duas competições. De 4 a 7 de julho, Primavera do Leste sediou a etapa estadual de badminton, ciclismo, judô, vôlei de praia, tênis de mesa e xadrez.

A segunda parte da competição estadual de modalidades individuais acontece a partir deste sábado (20.08), abrangendo atletismo, ginásticas rítmica e artística, natação, taekwondo, karatê e wrestling. A competição será sediada pelo município de Várzea Grande.

Para realização das competições escolares mato-grossenses, a Secel-MT conta com a parceria dos municípios-sedes e apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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