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Operação Codinome Fantasma prende 66 pessoas e apreende armas, drogas e dinheiro em cinco cidades de MT

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Investigação da Derf de Sinop identificou esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado a partir de uma distribuidora de gás e água.

Armas de fogo, entorpecentes, dinheiro em espécie, veículos foram apreendidos e uma distribuidora de gás e água foi fechada pela Polícia Civil durante o cumprimento dos mandados judiciais da Operação Codinome Fantasma, deflagrada nesta quinta-feira (24.10), em Sinop.

Foram deferidos 143 mandados judiciais, entre prisões, buscas e bloqueios de contas e de empresa, e cumpridos em cinco cidades de Mato Grosso, que resultaram na apreensão de R$ 46 mil e seis armas de fogo, como pistolas e revólver, entre outros materiais.

A Operação Codinome Fantasma, conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop, é resultado de uma investigação de dez meses, que apurou a movimentação de dinheiro do tráfico de drogas que era lavado por uma grande distribuidora de gás e água localizada em Sinop. A empresa teve a atividade comercial suspensa e bens apreendidos determinados pela Justiça e o proprietário foi alvo de prisão e de buscas.

Foram presos no primeiro dia da operação 43 alvos investigados e outros 23 foram detidos em flagrante por crimes como porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

Além dos crimes de tráfico e lavagem de dinheiro, a investigação da Derf de Sinop apurou ainda o comércio ilegal de armas de fogo. O dinheiro obtido com as atividades ilícitas era lavado a partir da distribuidora de gás, que o devolvia a uma organização criminosa dando a aparência de licitude à atividade ilegal.

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Na avaliação do secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, a operação é resultado de um trabalho qualificado da Polícia Civil em Sinop. “Foram meses de empenho em apurações silenciosas somados ao levantamento e análises de indícios e provas concretas até chegar desfecho de hoje, com prisões e apreensões. Temos feito o enfreamento ao crime organizado em Mato Grosso trabalhando de forma contínua, com repressão ostensiva das forças policiais nas ruas e inteligência investigativa. Estamos desmantelando, levando criminosos às prisões e fazendo a descapitalização das organizações criminosas”, pontuou o secretário.

 

O delegado regional de Sinop, Carlos Eduardo Muniz, destacou o trabalho qualificado da investigação que apontou o esquema operado pela organização criminosa e envolveu o emprenho de diversos setores da Polícia Civil. “Esse combate qualificado ao crime organizado permanecerá e o nosso trabalho continua permanentemente para trazer mais tranquilidade à população mato-grossense”.

A 5ª Vara Criminal da Comarca de Sinop deferiu 63 mandados de prisão, 65 de buscas domiciliares, 14 bloqueios de contas bancárias e a suspensão de atividade de pessoa jurídica.

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Codinome Fantasma

As investigações tiveram início no mês de fevereiro deste ano após a Polícia Civil em Sinop identificar um esquema de tráfico de drogas que envolvia também a lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas de fogo. Para lavar o dinheiro do tráfico, os investigados utilizavam a distribuidora de gás e água em Sinop.

Os valores eram repassados para contas bancárias de diversas pessoas, a maioria delas mulheres, ligadas a um dos principais investigados, A.J.G.

“Em seguida, os valores eram transferidos para a distribuidora, que simulava a venda de produtos comercializados pela empresa, que os repassava para a organização criminosa como dinheiro limpo”, como explicou o delegado titular da Derf de Sinop, Victor Hugo Caetano.

“As investigações estão se apresentando cada vez mais complexas diante da necessidade de chegarmos à descapitalização desses grupos criminosos, identificando os responsáveis em comandar o tráfico e o comércio de armas. E o objetivo da investigação, a partir de provas robustas obtidas, é retirar de circulação esses criminosos, como também atingir o patrimônio adquirido ilicitamente”, ressaltou o delegado José Getúlio Daniel, responsável pela investigação.

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Audiência pública em Itanhangá discute qualidade dos serviços de energia elétrica no município

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) estiveram na região de Itanhangá, onde participaram de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal, com o objetivo de ouvir a população e debater as principais dificuldades enfrentadas no fornecimento de energia elétrica no município.

Durante o encontro, moradores, produtores rurais, comerciantes e autoridades locais relataram problemas recorrentes, como interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de energia, oscilações que causam prejuízos a equipamentos e atividades econômicas, falta de clareza nas cobranças das faturas, e qualidade dos serviços prestados.

O conselho reforçou seu compromisso de representar os interesses dos consumidores, encaminhando as demandas para a Energisa MT, atuando para promover melhorias no sistema elétrico de Mato Grosso.

“Sabemos que os problemas relatados são recorrentes e afetam diretamente a vida das pessoas, o comércio, a produção agrícola e todo o desenvolvimento do município. O CONCEEL vai levar essas demandas adiante e continuar cobrando ações efetivas que garantam um fornecimento de energia com qualidade, regularidade e respeito ao consumidor”, ressaltou o vice-presidente do CONCEEL-EMT, Benedito Paulo de Abreu.

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Também participaram da audiência, o prefeito Emerson Sabatine, a vice-prefeita Veridiana Cavasin, o presidente da Câmara Irineu Sandeski, vereadores, além do coordenador de relacionamento da Energisa, Jorge Sírio, e o gestor de clientes da Energisa, Eliseu Nascimento.

Representaram o CONCEEL os conselheiros Jefferson Alves (classe Poder Público), Rafael Malheiros (classe Rural), Felipe Xavier (Fecomércio) e Walter Arruda (classe Residencial), que também é presidente da Federação Matogrossense de Associações de Moradores de Bairros (FEMAB).

Sobre o CONCEEL-EMT

O CONCEEL-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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