MATO GROSSO
Deputado estadual de Rondônia destaca que ‘Educação inclusiva de MT deve servir de exemplo para o país’
MATO GROSSO
O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado estadual delegado Camargo, visitou a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), nesta quinta-feira (19.12), para conhecer os projetos de Educação Inclusiva da pasta.
Para Camargo, a educação inclusiva praticada pela Seduc-MT deve servir de exemplo para o país.
“Estou sem reação com tudo isso que vocês estão me apresentando. Que educação com excelência e, principalmente, para um público que muitos gestores públicos fecham os olhos. Vocês terem uma coordenadoria só para cuidar da educação inclusiva, indígena e quilombola, é de tirar o chapéu, pois lá no nosso Estado não temos isso. A educação inclusiva de vocês deve servir de exemplo para todo o país”, destacou.
O superintendente de Diversidades da Seduc, Genaro Ribeiro, apresentou ao parlamentar vários projetos da Educação Inclusiva, como o Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial (Casies), Autismo na Escola e Avaliação em Educação Especial.
“Temos aqui vários trabalhos desenvolvidos na educação da Rede Estadual. Porém, citei esses três porque é como se fossem a nossa base de política de ensinamento. No Casies, por exemplo, concentra desde as formações aos profissionais da educação em libras ao atendimento humanitário àquela família necessitada”, explicou Genaro.
Em seguida, juntamente com a coordenadora da Educação Especial, Paula Cunha, o deputado estadual foi levado ao Centro Estadual de Educação Inclusiva (CEEI). Na unidade escolar, Camargo viu de perto todo o trabalho desenvolvido com os estudantes cegos, surdos, autistas e entre outras necessidades especiais.
No CEEI, são sete salas de aulas e 14 ambientes administrativos, entre sala de surdocegueira, sala de enfermagem, salas para atendimento especializados à pessoa com deficiência visual, auditiva e intelectual. A unidade foi inaugurada em setembro deste ano com investimento de R$ 8,1 milhões para reforma e ampliação.
“Podem ter certeza que vou levar tudo isso que vocês estão me apresentando para o nosso Estado. Se eu conseguir implementar um desses inúmeros projetos que vocês estão fazendo com a educação especial aqui, já vou ficar feliz. O Governo de Rondônia precisa conhecer esse trabalho incrível. Vocês estão de parabéns”, finalizou Camargo.
Além da experiência vivenciada, ele retornou à Rondônia levando na bagagem inúmeros materiais produzidos pela Seduc como as cartilhas Política Antirracista, Cartilha do Autista e a revista com o projeto EducAção 10 Anos.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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