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Ameaça de bomba na Embaixada da Rússia mobiliza forças de segurança
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Uma ameaça de bomba na Embaixada da Rússia, no Setor de Embaixadas Norte da capital federal, movimentou o Corpo de Bombeiros e as polícias Civil e Militar, no fim da manhã desta quinta-feira (14). Segundo o Corpo de Bombeiros, mais cedo, a segurança da embaixada recebeu uma ligação telefônica em que uma pessoa ameaçava explodir o local com uma bomba. Os agentes de segurança foram chamados e realizaram uma varredura na área da embaixada.
A operação foi batizada de Petardo, em referência ao um objeto encontrado na embaixada. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar cercou o local e solicitou aumento do perímetro de segurança. O trânsito nas vias próximas foi interditado.
O esquadrão antibombas examinou uma encomenda deixada na sede da representação diplomática. Como procedimento de segurança, o pacote foi detonado. Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros e uma para o monitoramento de produtos perigosos, como artefatos tóxicos e químicos, também estão no local.
Ainda não há informações sobre a liberação da embaixada da Rússia, que invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro. Nesta quinta-feira, mísseis russos atingiram a cidade ucraniana de Vinnytsia, em um ataque que autoridades locais disseram ter deixado pelo menos 12 mortos, incluindo uma criança pequena, além de dezenas de feridos.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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