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Comunicações e BNDES unem-se para ampliar acesso à banda larga no país

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O Ministério das Comunicações firmou contrato de R$ 796,7 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O recurso foi viabilizado pelo Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) e será utilizado no acesso à banda larga.

O contrato foi assinado durante a cerimônia 5G Brasil – o legado de um país conectado. Na ocasião, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou o início da distribuição dos chips do programa Internet Brasil, que, nesta primeira fase irá atender 6.250 alunos da rede pública que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais. Estudantes de 15 escolas de Mossoró (RN), Caicó (RN), Caruaru (PE), Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Campina Grande (PB) foram os primeiros beneficiados.

O projeto piloto é executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Os chips com internet gratuita podem ser usados dentro e fora das unidades escolares e o pacote de dados de 20 gigabytes (Gb) será renovado mensalmente, de forma automática.

Balanço

Atualmente, cerca de 7 mil antenas da tecnologia 5G estão ativas em todo o país, levando conexão de alta velocidade – cerca de 100 vezes superior ao 4G – para as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal. No total, aproximadamente 50 milhões de pessoas podem ter acesso ao 5G, desde que possuam um aparelho compatível.

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O programa Norte Conectado leva internet de banda larga para as populações mais distantes. Com 770 quilômetros de extensão, a Infovia 00 conecta Macapá (Amapá) a cinco cidades paraenses – Almeirim, Monte Alegre, Santarém, Alenquer e Curuá, por meio de cabos de fibra óptica submersos no leito do Rio Amazonas. Já a Infovia 01, que liga Santarém (PA) a Manaus (AM), foi iniciada no final de novembro e terá 1.100 quilômetros de extensão. Desses, mais de 730 quilômetros já foram percorridos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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