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Formação em Ecologia Quantitativa: inscrição vai até 8 de novembro

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Estão abertas até 8 de novembro, às 17h, as inscrições para a 3ª Chamada Pública do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa. Os selecionados participarão de um curso intensivo de dois meses na área, a ser realizado em São Paulo, e receberão uma ajuda de custo mensal de R$ 1,5 mil, além do custeio da passagem e hospedagem, se o aluno não for da capital paulista. A ação é uma iniciativa do Instituto Serrapilheira e do International Centre for Theoretical Physics – South American Institute for Fundamental Research.

O curso terá início em janeiro de 2023, durante o recesso universitário, e as aulas serão ministradas no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “A ideia é capacitar alunos de qualquer campo de conhecimento a formular e responder grandes questões nos diversos subcampos da ecologia, de modo que saiam do curso preparados para ter um pensamento de vanguarda sobre o tema”, destacam os organizadores.

Para participar, além de estar interessado em uma trajetória científica na área, é preciso estar cursando ou já ter concluído a graduação ou o mestrado. Serão até 30 vagas e os escolhidos precisam “demonstrar capacidade de enfrentar tarefas desafiadoras com rigor metodológico, visão crítica, criatividade e espírito de colaboração”. Também é necessário saber inglês, pois tanto o processo seletivo, como as aulas serão nesse idioma.

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Os candidatos devem ter ainda conhecimento de cálculo básico: familiaridade com conceitos de funções contínuas e descontínuas, limites e funções trigonométricas, exponenciais e logarítmicas, assim como ser capaz de resolver derivadas e integrais simples.

A seleção será feita em duas etapas. Na primeira, o interessado deve entregar uma carta de motivação escrita em inglês, de até 4 mil caracteres; enviar o currículo, de até duas páginas; e o histórico escolar da graduação com pelo menos 75% dos créditos concluídos em alguma instituição de ensino superior do Brasil. Para quem estiver cursando ou tiver concluído o mestrado deverá apresentar o histórico acadêmico.

Os selecionados para o programa serão notificados no dia 21 de novembro e a lista final será divulgada no dia 1º de dezembro. Ao final do projeto, em março de 2023, os alunos com melhor desempenho serão convidados a participar de um curso mais avançado sobre ecologia.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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