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Morador de Goiás sofre golpe de mais de R$ 600 mil após comprar 22 veículos em site de leilão falso, diz polícia

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Um morador de Goiás sofreu um golpe de quase de R$ 613 mil depois de comprar 22 veículos em um site de leilão falso, segundo a Polícia Civil. Cinco pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, foram presas em São Paulo e Rio de Janeiro suspeitas do crime e outras cinco permanecem foragidas até esta quinta-feira (8).

g1 não conseguiu localizar o contato da defesa dos presos para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

A polícia explicou que a vítima caiu no golpe ao fazer 12 transferências bancárias aos criminosos, acreditando estar arrematando os veículos. Os crimes aconteceram em agosto de 2023.

Site de leilão falso

 

A Polícia Civil explicou que o morador de Goiânia caiu no golpe após pesquisar na internet por um site de leilão de veículos e encontrar o site falso. A delegada Marcella Orçai explicou que a página na internet funcionava como uma espécie de catálogo, expondo os veículos que estariam sendo leiloados.

A investigação apurou que, quando a vítima escolheu os veículos, foi redirecionada a um aplicativo de mensagens, onde se comunicava diretamente com os criminosos. A polícia detalhou que, nesses tipos de conversa, os suspeitos utilizam várias artimanhas para “convencer” a vítima, fazendo com que elas tenham pressa em fazer as transferências.

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“O criminoso faz de tudo para enganar, diz que a transferência tem que ser feita rápido, que o veículo vai ser enviado por caminhão-cegonha”, explicou a delegada.

 

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As 12 transferências que totalizaram quase R$ 613 mil foram feitas entre os dias 18 e 25 de agosto de 2023. A delegada detalhou que, durante este período, os criminosos alegavam que os veículos iriam ser enviados e, depois, inventavam problemas nos envios. Quando o dinheiro era todo transferido, os suspeitos paravam de responder a vítima.

Segundo a polícia, o morador de Goiânia só percebeu que se tratava de um golpe dias depois que finalizou os pagamentos. Ao perceber, denunciou o caso à polícia.

A investigação ainda busca identificar os demais integrantes da associação criminosa, além de buscar outras possíveis vítimas do crime.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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