BRASIL
Inmet alerta para riscos de chuvas intensas durante a semana
BRASIL
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu hoje (14) alerta meteorológico de chuvas intensas em diversas regiões do país. Segundo o órgão, as regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e alguns estados do Nordeste foram classificados como risco laranja de perigo, e devem ficar atentos à possibilidade de volume de chuvas acima do esperado.
Na Região Sul, parte dos estados do Paraná e Santa Catarina está em alerta amarelo para chuvas. A classificação significa que o volume de precipitação pode variar entre 20 e 30 milímetros (mm) por hora, com acumulado diário de até 50 mm. Os ventos podem variar entre 30 a 40 quilômetros por hora (km/h), e não devem passar de 50 km/h.
A escala de perigo de chuvas do Inmet é composta por três tipos de alerta: o amarelo, o laranja e o vermelho. Entre os apresentados hoje – amarelo e laranja -, a principal diferença é a possibilidade de granizo e a intensidade dos ventos, que podem causar fortes rajadas. O Rio Grande do Sul, que atualmente passa por um período de estiagem e registrou temperaturas recordes em fevereiro, não teve alerta emitido.
A classificação amarela também identifica como baixos os riscos de interrupção no fornecimento de energia elétrica, de queda de galhos de árvores, de alagamentos e de descargas elétricas.
Segundo explica a meteorologista Andrea Ramos, a grande influência das Zonas de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e o fenômeno La Niña são os responsáveis pelo excesso de chuvas em quase todo o território do Brasil.
“Este verão foi um dos mais chuvosos dos últimos anos. Tivemos a atuação de vários sistemas que causaram a sensação de deslocamento da temporada de chuvas, que ficaram bem acima da média. Apesar de o verão encerrar no próximo domingo (20) e se iniciar o outono – marcado pela queda de temperatura e clima mais seco -, podemos esperar mais chuvas até o fim de março”, explicou.
Em fevereiro, além da tragédia em Petrópolis, cidades do Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e São Paulo também registraram recordes de precipitação. Goiânia teve o fevereiro mais chuvoso dos últimos 85 anos, segundo o levantamento do Inmet.
Edição: Fernando Fraga


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
H.Bento alia atendimento humanizado à excelência em ortopedia, cirurgia de coluna, bariátrica, geral e medicina intensiva
-
MATO GROSSO5 dias atrás
No Fórum de Lisboa, Dauto Passare defende cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável
-
MATO GROSSO4 dias atrás
ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Fábio Jr. traz para Cuiabá turnê que celebra seus 50 anos de carreira
-
ARTIGOS6 dias atrás
Dia do Hospital: Importância dessas instituições para a saúde da sociedade
-
ARTIGOS6 dias atrás
A escola de hoje e os alunos de agora
-
ARTIGOS4 dias atrás
A fiscalização ambiental e o papel central do órgão licenciador