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Ministro da Justiça diz que buscas por desaparecidos continuam

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse hoje (14) que a área onde desapareceram o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips é uma região complicada e extremamente distante de Manaus, capital do Amazonas, mas as buscas pelos dois continuam. Segundo Torres, desde o primeiro momento o governo federal disponibilizou as Forças Armadas, a Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai), que estão trabalhando em conjunto com os órgãos estaduais. Desde domingo (5) os dois estão desaparecidos.

“As buscas continuam. Como eu me comprometi. Estive com a ministra do Reino Unido nos Estados Unidos e me comprometi que tudo que estiver ao alcance do governo brasileiro será feito, e que nós não esgotaremos os trabalhos antes de esgotar todas as possibilidades de busca naquela região”, disse o ministro após a posse do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ivo Roberto Costa da Silva.

O ministro confirmou que amanhã, às 15h, participa da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para dar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante abordagem feita no dia 25 de junho por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, no município de Umbaúba, sul de Sergipe.

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De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) do estado, Genivaldo morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia. No dia 29 de junho, o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, disse que a abordagem feita pelos policiais não está de acordo com as diretrizes internas da corporação.

A convocação para o comparecimento do ministro foi aprovada na quarta-feira (1º). “A audiência está prevista para amanhã e estaremos lá às 15h para comentar sobre o acontecido”, disse Anderson Torres.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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