9 de Maio de 2025
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Polícia Militar do Rio recebe 114 viaturas semiblindadas

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) recebeu, nesta quinta-feira (5), 114 viaturas semiblindadas,que fazem parte de um pacote de 513 veículos que começaram a ser entregues no segundo semestre do ano passado. O objetivo é recompor a frota da corporação.

As unidades recebidas hoje são de três modelos: Duster, da montadora Renault, para patrulhamento nas ruas; Ranger, da Ford, que serão empregadas nas operações policiais; e duas picapes L200, da Mitsubishi, adaptadas para uso pelo Batalhão de Ações com Cães (BAC).

A ordem é que as viaturas sejam empregadas imediatamente no policiamento ostensivo e em outros tipos de ação, disse o secretário de Estado da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, durante a cerimônia de apresentação dos veículos na área externa do Maracanã, nas proximidades do Museu do Índio, zona norte do Rio. Segundo o secretário, algumas viaturas vão para a patrulha escolar. “Aí fica a critério de cada comandante para o emprego.”

Pires disse que a característica de parcialmente blindados dos veículos é para garantir mais segurança aos policiais militares, principalmente em locais de maior incidência criminal. “Nossos estudos apontam que, na maioria [dos casos],quando os policiais são atingidos em serviço, o disparo é feito na parte da frente do carro, no vidro dianteiro, então, a blindagem é visando essa proteção ao policial militar.”

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Têm prioridade no recebimento dos veículos os batalhões que estão com mais deficiência de viaturas. A entrega de hoje contemplou batalhões de todas as regiões do estado. “A gente tem um trabalho técnico na nossa área administrativa que aponta aquela unidade que está com mais deficiência de viaturas”, disse o coronel.

De acordo com o secretário, antes desse lote, as últimas viaturas entregues tinham sido adquiridas pelo Gabinete de Intervenção Federal em 2018. “Tem quatro anos que a gente não consegue renovar a frota, na verdade foram viaturas adquiridas pela Intervenção em 2018. Só que nossas viaturas rodam 24 horas por dia, nos sete dias da semana. É uma frota que requer atenção, tem um desgaste muito grande, e aí é necessário estar sempre repondo viaturas.”

O coronel adiantou que neste ano será aberta licitação para a compra de mais 350 viaturas destinadas à renovação da frota. A aquisição está em fase inicial do projeto de elaboração dos estudos, e a perspectiva é a entrega ainda em 2023. “Ainda não teve [a licitação]. Nós trabalhamos sempre com o ano de 2023. Nosso trabalho é sempre para ontem, então, trabalhamos para serem entregues neste ano ainda.”

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Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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