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Quatro estudantes são esfaqueados em escola na Ilha do Governador

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Na manhã de hoje (6), quatro estudantes foram esfaqueados dentro da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. A Polícia Militar confirmou que “três alunos foram feridos a golpes de arma branca por outro estudante”, e o Corpo de Bombeiros relatou mais uma vítima.

O Corpo de Bombeiros informou que o quartel da Ilha do Governador foi acionado às 9h40, e a corporação levou duas meninas e um menino, todos de 14 anos, para o Hospital Municipal Evandro Freire, também na Ilha.

Segundo os bombeiros, a quarta vítima, outro menino, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Não há informações sobre para onde ele foi levado. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e aguarda mais informações.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) confirmou a agressão e informou que os alunos feridos foram atendidos na escola por uma equipe do Samu, sendo encaminhados para o hospital com ferimentos leves.

O aluno que esfaqueou os colegas é menor de idade e está acompanhado da Patrulha Escolar e do Conselho Tutelar, segundo a SME.

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“Equipe da Patrulha Escolar do 17ºBPM aguarda a chegada dos pais do aluno que agrediu os colegas para conduzi-lo à 37ªDP para registro da ocorrência e medidas cabíveis”, informou a Polícia Militar. 

Edição: Juliana Andrade

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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