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Torcedores vão a hospital prestar solidariedade a Pelé

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Torcedores foram hoje (4) à porta do Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona oeste paulistana, se solidarizar com o  ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A vigília foi convocada pela torcida jovem do Santos, time em que Pelé iniciou a carreira. O grupo levou uma bandeira com uma imagem do ex-jogador quando jovem e colou mensagens de apoio na grade no jardim do hospital.

Alguns moradores do bairro também se juntaram ao ato, como o aposentado Ciro Estivale dos Santos, que foi acompanhado das duas filhas: Manoela, de 7 anos de idade, e Rafaela, com 11. Segundo ele, a ideia de ir à homenagem foi da filha mais velha. “Ele deu tanta alegria para gente. Então, agora, é um pouco da gente para ele. Torcer para o pronto restabelecimento dele, para que ele fique bem, que consiga fazer mais um gol de placa na vida dele”.

Ciro conta que chegou a ver Pelé jogar no auge de sua carreira. “Meu pai era santista. Sempre fui no estádio, sempre acompanhei. Vi ele no auge, vários gols no Morumbi, Pacaembu, na própria Vila Belmiro”, contou.

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Também morador da região, Macos Bispo dos Santos estava emocionado na porta do hospital. Ele conta que nasceu em Santos, onde iniciou a carreira no mercado financeiro no Banco Nacional, onde Pelé e os outros jogadores do Santos tinham conta bancária. Segundo Marcos, quando os jogares precisavam de atendimento na instituição, acabavam por mobilizar todas as atenções.

“Era uma festa. Naquela época eu era um simples funcionário. Para nós era uma festa, estar [com ele] não só no campo, que eu carregava desde criança, [mas também] como adulto estar com ele no banco em que você trabalha. Era uma sensação inacreditável. Ele ia para a mesa dos gerentes do banco e ficava aquela multidão [em volta]. A agência parava”, lembra.

Tratamento

 Pelé foi internado no Albert Einstein na terça-feira (29) para uma reavaliação da terapia quimioterápica do tumor de cólon, identificado em setembro de 2021. A retirada do tumor ocorreu em 4 de setembro de 2021. Desde então, Pelé é submetido a um tratamento de quimioterapia, com idas regulares ao hospital.

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De acordo com o boletim médico divulgado ontem (3), o ex-jogador tem tido boa resposta aos cuidados na infecção respiratória, “não apresentando nenhuma piora no quadro nas últimas 24 horas”.

Em sua conta no Instagram, Pelé disse estar fazendo seu tratamento “como sempre”. “Meus amigos, eu quero manter todos tranquilos e com o pensamento positivo. Estou forte, com muita esperança e sigo meu tratamento como sempre. Quero agradecer a toda equipe médica e de enfermagem, por todo zelo que tenho recebido”, escreveu o ex-jogador de 82 anos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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