BRASIL
TV Brasil estreia série documental Arqueologias
BRASIL
A partir deste sábado (11), às 9h, a TV Brasil leva ao ar a série documental Arqueologias, em busca dos primeiros brasileiros. Com exibição semanal inédita na emissora pública, a produção revela quem foram os primeiros habitantes do país antes de se chamar Brasil, de onde vieram, como chegaram a esse pedaço do continente e como viviam.
Dirigido por Ricardo Azoury, o seriado é composto por seis episódios de 45 minutos.
Durante o programa, os documentários destacam que, por muitos anos, o Brasil foi considerado um país cuja história e passado não ultrapassavam a barreira de sua descoberta pelos portugueses, no século 15. No máximo, acatava-se a tese oficial, servindo para todos os povos das Américas, que projetavam a chegada do homem ao continente pelo Estreito da Beríngia há cerca de 15 mil anos.
Mas o seriado mostra que essa hipótese é hoje bombardeada por evidências que projetam o Brasil em um novo patamar de ciência e de história. A passagem e eventual fixação de grupos caçadores-coletores-pescadores e populações ceramistas ao longo da costa e do interior das terras brasileiras deixou vestígios que resistiram ao tempo.
Esses vestígios são a matéria prima e o ponto de partida para a produção da série. Realizados em localidades diversas e distintas do Brasil, os documentários têm como tom e estilo a investigação lúdica que alinha a curiosidade do público, o olhar estético do fotógrafo e o empenho de pesquisadores de campo, em busca desse que terá sido o primeiro brasileiro.
Episódio de estreia
Produzido pela Escrevendo & Filmes, o seriado tem início com o episódio Amazônia 10 Milhões, ao desmontar teorias de que a maior floresta tropical do planeta sempre foi um mundo desprovido de civilização. Escavações ao longo da bacia amazônica desmentem a velha ideia do paraíso intocado e puro.
Durante o episódio de estreia, a atração revela que muita gente vivia na Amazônia há milhares de anos. Pessoas que conseguiram a proeza de tirar riquezas e sustento da terra, manejando terrenos e transformando seu mundo, sem destruí-lo.
Análises do solo, pinturas rupestres e decorações em cerâmicas são meios pelos quais os arqueólogos podem perceber características marcantes da vida primitiva. Por meio de depoimentos de pesquisadores e arqueólogos, Amazônia 10 milhões mostra como a arqueologia ajuda a entender a ocupação das populações em regiões tropicais ao longo de milênios.
Caçadores Coletores, Arte, Engenheiros, Sambaquis, e O Verão de 1500 são os episódios seguintes que completam a série documental exibida na TV Brasil.
Ficha Técnica
Produtora: Escrevendo & Filmes
Direção e fotografia: Ricardo Azoury
Produção e supervisão de conteúdo: Juliana Reis
Ano: 2017
Episódios: 6
Duração: 45 minutos
Gênero: documentário
Classificação indicativa: 10 anos
Ao vivo e on demand
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Serviço
Estreia Arqueologias, em busca dos primeiros brasileiros – sábado, dia 11/06, às 9h, na TV Brasil


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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