BRASIL
Voluntários participam da limpeza de praias na Baía de Guanabara
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Os Projetos Coral Vivo, Guapiaçu, Meros do Brasil e Uçá, patrocinados pelo Programa Petrobras Socioambiental, realizaram hoje (11) a primeira edição do Clean Up Bay – Dia de Limpeza da Baía de Guanabara.

Promovido pela Rede de Conservação Águas da Guanabara (Redagua), o evento ocorreu na praia de José Bonifácio, na Ilha de Paquetá; Praia da Bica, na Ilha do Governador; e na praia das Pedrinhas, em São Gonçalo.
O objetivo da limpeza das praias da Baía de Guanabara é sensibilizar a população fluminense para as consequências do descarte inadequado de resíduos no oceano.
Voluntários atuaram nas três praias recolhendo o lixo descartado incorretamente. A ação é dividida em duas partes: a coleta e a triagem, quando o material coletado será classificado, registrado e pesado.
O jovem Rafael Marassi, de 16 anos, que integra a Organização Não Governamental (ONG) Onda Verde, estava na praia das Pedrinhas e ressaltou a importância do evento. “O projeto é realmente necessário para a limpeza do oceano, devido a grande quantidade de lixo jogada no mar”. Ele ficou impressionado com a quantidade de lixo recolhida em menos de uma hora. “Recolhemos seringa de insulina, uma amostra de sangue, bastante preservativos e muitas garrafas pet”, disse.
O evento faz parte do Mês do Meio Ambiente e integra o calendário Rio2030, composto por uma série de ações de educação sustentável com o objetivo de sensibilizar a população fluminense. Outros dois países também participam da primeira edição do Clean Up Bay: Argentina e Moçambique.
O presidente da ONG Guardiões do Mar, Pedro Belga disse que “a Baía de Guanabara sofre diversos impactos todos os dias, mas são muitos os sonhadores que trabalham arduamente para vê-la limpa. Por isso, reunimos voluntários, sociedade civil organizada e moradores da região que querem ver o bem da Baía de Guanabara”.
Na Ilha de Paquetá foram recolhidos 46 quilos (kg) lixo poluente, entre garrafas plásticas e vários tipos de resíduos. Na praia da Bica, na Ilha do Governador, foram 23 kg de resíduos, além de 1.368 bitucas de cigarro, 194 canudos plásticos, 367 hastes de cotonete e 622 tampinhas de garrafas de plástico. Já em São Gonçalo, os voluntários recolheram um total de 450 kg de poluentes sólidos.
Edição: Aécio Amado
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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