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Distrofia Muscular de Duchenne: doença pode causar escoliose em casos mais graves, orienta ortopedista

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No dia 7 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), data reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas desde 2024.

A iniciativa tem como objetivo alertar sobre essa condição genética grave, que atinge principalmente meninos ainda na infância e provoca enfraquecimento muscular progressivo.

A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela ausência ou deficiência da distrofina, uma proteína essencial para o funcionamento adequado dos músculos. Sem ela, as fibras musculares vão se degenerando ao longo do tempo, resultando em perda progressiva de força muscular.

“A importância de abordarmos essa patologia é para que as pessoas consigam fazer o diagnóstico de forma mais rápida e evitem danos maiores, pois com o passar do tempo, os músculos vão enfraquecendo e existem sinais visíveis no início da doença”, explica o médico especialista em coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.

Nos casos mais graves da Distrofia Muscular de Duchenne, uma das complicações possíveis é o desenvolvimento de escoliose, uma curvatura anormal da coluna vertebral. Isso acontece devido ao enfraquecimento dos músculos responsáveis pela postura e sustentação do tronco.

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“Em casos mais graves, pode resultar em escoliose devido ao comprometimento muscular”, acrescenta o Dr. Fábio Mendonça.

Os primeiros sinais da distrofia costumam aparecer nos primeiros anos de vida. Entre os principais indícios estão:
Atrasos no desenvolvimento motor, como engatinhar e sentar;
Dificuldade para caminhar;
Andar nas pontas dos pés;
Quedas frequentes;
Aumento do volume das panturrilhas (hipertrofia muscular aparente).

Esses sintomas devem ser acompanhados de perto por pediatras, neurologistas e ortopedistas para garantir um diagnóstico precoce e adequado.

“Entre os principais sinais está que a criança começa a andar com as pontas dos pés, aumento da panturrilha, quando demoram um pouco mais para engatinhar, sentar. Crianças que sofrem quedas frequentes também devem ser observadas”, reforça o médico.

Apesar de a DMD ter origem neurológica, é comum que os pais procurem primeiro um ortopedista, motivados pelas dificuldades na marcha ou pela redução da velocidade ao caminhar.

A distrofia não tenha cura, o diagnóstico precoce pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapia, uso de medicamentos como corticosteróides e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, pode retardar a progressão da doença.

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“Para um diagnóstico mais preciso, é necessário que a criança passe por consultas com médicos neurologistas e ortopedistas”, concluiu o médico.

Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral, presidente do Hospital HBento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.

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O avanço dos condomínios tipo clube em Cuiabá

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Por Henrique Gavioli

Nos últimos anos, observamos uma crescente demanda por empreendimentos que ofereçam não apenas moradia, mas uma verdadeira experiência de bem-estar e lazer completo, sem que o morador precise sair de casa para desfrutar de conforto, segurança, contato com a natureza e qualidade de vida. A nossa querida Cuiabá, conhecida pelo calor na maior parte do ano, é receptiva a propostas inovadoras como as de investimentos e aquisições em residenciais completos que se assemelham a estrutura de clubes.

Esse movimento é reflexo de uma mudança de comportamento tanto em grandes metrópoles como em regiões em que o clima também segue como protagonista. As pessoas buscam ambientes planejados, com infraestrutura de lazer e convivência, onde possam aproveitar o tempo livre com amigos e familiares, sem abrir mão da praticidade e da proximidade com as principais vias da cidade.

De acordo com dados do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), o setor imobiliário movimentou R$ 1,357 bilhão no segundo trimestre deste ano, reflexo do bom momento econômico do estado. O agronegócio tem sido um dos principais impulsionadores desse crescimento, estimulando investimentos e ampliando a demanda por imóveis residenciais e de lazer em Cuiabá e região metropolitana.

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Um dos exemplos mais recentes desse movimento é o Essence Bella Vita, um condomínio horizontal localizado na Avenida das Torres, região que desponta como uma das áreas com maior potencial de valorização de Cuiabá. O projeto, desenvolvido pela Essence Urbanismo, reúne 537 lotes com metragens entre 180m² e 334m², e foi concebido com um conceito arquitetônico que privilegia funcionalidade, sofisticação. Em geral, o ambiente proporciona como diferencial uma vida em “modo férias” o ano todo.

Os condomínios tipo clube representam, portanto, o futuro do mercado imobiliário cuiabano: empreendimentos que unem investimento seguro e qualidade de vida, atendendo tanto a quem busca um novo lar quanto a quem enxerga no setor imobiliário uma excelente oportunidade de valorização patrimonial.

Em uma cidade onde o calor convida ao convívio e os espaços abertos ganham ainda mais importância, viver em um ambiente planejado para o lazer, o conforto e o contato com a natureza é mais do que uma tendência, é uma escolha inteligente.

Henrique Gavioli é diretor de marketing da incorporadora Essence Urbanismo

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