ARTIGOS
Solidariedade e empreendedorismo
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Como empresário e gestor público, tenho observado de perto os desafios que nossa querida Cuiabá enfrenta diariamente.
É evidente que, para promover um verdadeiro desenvolvimento, precisamos adotar uma abordagem multifacetada que envolva tanto a solidariedade social quanto o fortalecimento da nossa rede empresarial.
Primeiramente, precisamos urgentemente de uma rede de solidariedade que una esforços contra a miséria. A pobreza extrema não é apenas um problema econômico, mas um reflexo das desigualdades sociais que persistem em nossa cidade.
Uma rede de solidariedade robusta pode promover ações coordenadas entre organizações não governamentais, iniciativas comunitárias e o próprio poder público, visando fornecer suporte às pessoas em situação de vulnerabilidade. Isso inclui programas de alimentação, moradia digna, e, crucialmente, políticas de combate às “cracolândias” que assolam nossas ruas.
Em paralelo, é fundamental que desenvolvamos uma rede empresarial forte e comprometida com a qualificação profissional. Empresas bem-sucedidas têm um papel crucial na transformação social e econômica de uma cidade.
Através de programas de capacitação e qualificação, podemos preparar nossos jovens e adultos para os desafios do mercado de trabalho, promovendo um ciclo virtuoso de empregabilidade e desenvolvimento pessoal. Um trabalhador bem qualificado é um ativo valioso para qualquer empresa e, por consequência, para nossa cidade.
Além disso, para que Cuiabá se torne um polo de atração de novos investimentos, é imperativo que estabeleçamos um grande pacto entre o poder público e a iniciativa privada.
Esse pacto deve focar na desburocratização e na criação de um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios. Reduzir a burocracia não significa afrouxar as regulamentações, mas sim tornar os processos mais eficientes e transparentes, facilitando a abertura e operação de empresas, e, com isso, atraindo novos investidores.
Imagino uma Cuiabá onde a solidariedade e o empreendedorismo caminhem juntos. Onde cada cidadão tenha acesso às oportunidades necessárias para crescer e prosperar, e onde as empresas encontrem um ambiente favorável para se desenvolver e contribuir para o bem-estar coletivo. Juntos, podemos construir uma cidade mais justa, inclusiva e próspera para todos.
ALEX RODRIGUES é empresário e ex-secretário-adjunto de Obras de Cuiabá.


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Distrofia Muscular de Duchenne: doença pode causar escoliose em casos mais graves, orienta ortopedista

No dia 7 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), data reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas desde 2024.
A iniciativa tem como objetivo alertar sobre essa condição genética grave, que atinge principalmente meninos ainda na infância e provoca enfraquecimento muscular progressivo.
A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela ausência ou deficiência da distrofina, uma proteína essencial para o funcionamento adequado dos músculos. Sem ela, as fibras musculares vão se degenerando ao longo do tempo, resultando em perda progressiva de força muscular.
“A importância de abordarmos essa patologia é para que as pessoas consigam fazer o diagnóstico de forma mais rápida e evitem danos maiores, pois com o passar do tempo, os músculos vão enfraquecendo e existem sinais visíveis no início da doença”, explica o médico especialista em coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.
Nos casos mais graves da Distrofia Muscular de Duchenne, uma das complicações possíveis é o desenvolvimento de escoliose, uma curvatura anormal da coluna vertebral. Isso acontece devido ao enfraquecimento dos músculos responsáveis pela postura e sustentação do tronco.
“Em casos mais graves, pode resultar em escoliose devido ao comprometimento muscular”, acrescenta o Dr. Fábio Mendonça.
Os primeiros sinais da distrofia costumam aparecer nos primeiros anos de vida. Entre os principais indícios estão:
Atrasos no desenvolvimento motor, como engatinhar e sentar;
Dificuldade para caminhar;
Andar nas pontas dos pés;
Quedas frequentes;
Aumento do volume das panturrilhas (hipertrofia muscular aparente).
Esses sintomas devem ser acompanhados de perto por pediatras, neurologistas e ortopedistas para garantir um diagnóstico precoce e adequado.
“Entre os principais sinais está que a criança começa a andar com as pontas dos pés, aumento da panturrilha, quando demoram um pouco mais para engatinhar, sentar. Crianças que sofrem quedas frequentes também devem ser observadas”, reforça o médico.
Apesar de a DMD ter origem neurológica, é comum que os pais procurem primeiro um ortopedista, motivados pelas dificuldades na marcha ou pela redução da velocidade ao caminhar.
A distrofia não tenha cura, o diagnóstico precoce pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapia, uso de medicamentos como corticosteróides e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, pode retardar a progressão da doença.
“Para um diagnóstico mais preciso, é necessário que a criança passe por consultas com médicos neurologistas e ortopedistas”, concluiu o médico.
Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral, presidente do Hospital HBento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.
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