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Um olhar para nossas crianças

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ARTIGOS

Por Alex Rodrigues

O desenvolvimento saudável e educativo das crianças e adolescentes é uma prioridade que deve ser constantemente promovida, sobretudo nesses tempos em que as famílias estão cada vez mais fragmentadas — e o mundo da criminalidade possui um alto poder atrativo, principalmente em locais mais carentes.

Em Cuiabá, essa missão pode ser alcançada por meio de projetos que envolvem a colaboração entre os setores público e privado, oferecendo oportunidades que ocupem o tempo livre das crianças de maneira construtiva e enriquecedora.

A juventude enfrenta diversos desafios que podem impactar negativamente seu desenvolvimento. A falta de atividades supervisionadas e direcionadas pode resultar em vulnerabilidade ao envolvimento com atividades nocivas, como a criminalidade e o uso de drogas.

É essencial proporcionar alternativas positivas que mantenham os jovens engajados em seu crescimento pessoal e acadêmico.

As parcerias entre o poder público e o setor privado são essenciais para a criação de projetos que possam suprir essas necessidades. Enquanto o setor público possui a responsabilidade de cuidar do bem-estar social, o setor privado (bem como fundações sociais e igrejas) pode oferecer recursos financeiros, tecnológicos e humanos para a implementação de iniciativas inovadoras e eficazes.

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Algo que proponho é a criação de centros comunitários voltados para atividades extracurriculares. Esses centros serão locais onde crianças e adolescentes poderão participar de esportes, artes, música, tecnologia e outras atividades que despertem seu interesse e talentos. A parceria com empresas locais pode garantir o financiamento e a manutenção desses centros, proporcionando um ambiente seguro e estimulante.

Implementar programas de mentoria, nos quais profissionais de diversas áreas possam orientar os jovens, é outra iniciativa fundamental. Esses programas permitem que os adolescentes recebam orientação e inspiração, ampliando suas perspectivas e oportunidades. Além disso, cursos de capacitação e oficinas profissionalizantes serão oferecidos, preparando-os para o mercado de trabalho e aumentando suas chances de sucesso futuro.

A organização de eventos culturais e educativos também desempenha um papel crucial. Festivais de arte, feiras de ciência, competições esportivas e workshops temáticos devem ser promovidos regularmente, incentivando a participação ativa dos jovens e fortalecendo o senso de comunidade. A colaboração com instituições educacionais e culturais será essencial para o sucesso desses eventos.

Os benefícios desses projetos são significativos e abrangem toda a comunidade. Além de oferecer um ambiente seguro e enriquecedor para crianças e adolescentes, essas iniciativas contribuem para a redução da criminalidade e do uso de drogas, promovem a inclusão social e o desenvolvimento de habilidades importantes. A comunidade como um todo se torna mais unida e resiliente, criando um ambiente propício para o crescimento e o bem-estar de todos.

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Investir no futuro das crianças e adolescentes de Cuiabá é uma responsabilidade compartilhada entre todos nós.

É com esse espírito de colaboração e compromisso que devemos continuar trabalhando para fortalecer o futuro de nossas crianças e adolescentes, construindo uma sociedade mais justa e promissora.

ALEX RODRIGUES é ex-secretário-adjunto de Obras e empresário em Cuiabá.

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Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar

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Por Marlon Mendonça

Hoje, 18 de outubro, celebramos o Dia do Médico. Para muitos, é uma data simbólica, mas para nós que vivemos a medicina no dia a dia, é um momento de profunda reflexão, sobre a nossa missão, nossos desafios e, principalmente, sobre o compromisso que assumimos ao escolher cuidar de vidas.

Escolher ser médico é, antes de tudo, aceitar uma responsabilidade que vai muito além da técnica. No meu caso, como ortopedista e cirurgião de coluna, essa responsabilidade se manifesta diariamente na vida de pessoas que buscam alívio da dor, melhora da mobilidade ou recuperação de algo tão básico quanto a qualidade de vida.

A medicina exige precisão, sim, mas também exige escuta, empatia e resiliência. Somos confrontados com histórias, dores, medos e expectativas que não cabem em exames de imagem ou relatórios clínicos. E isso torna nossa jornada ainda mais desafiadora e, ao mesmo tempo, profundamente humana.

Essa presença contínua exige um equilíbrio constante entre o cuidado com o outro e o cuidado consigo mesmo. Não podemos e nem conseguiremos esquecer que a pandemia da COVID-19 foi um teste extremo para toda a classe médica. Nos mostrou o quanto somos essenciais, mas também o quanto somos vulneráveis.

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Em um primeiro momento, enfrentamos o medo, a insegurança, a ausência de respostas. Depois, vieram as adaptações: protocolos rigorosos, adiamento de procedimentos, reorganização de rotinas, pacientes com quadros agravados pela falta de acesso ou pelo medo de buscar ajuda.

No meu campo, vimos o impacto direto do isolamento: o aumento de dores musculoesqueléticas, o sedentarismo, o agravamento de doenças da coluna. A saúde física e mental de muitos pacientes foi profundamente afetada. E nós, médicos, tivemos que nos reinventar para continuar oferecendo cuidado, mesmo diante do caos.

Por outro lado, a pandemia também acelerou um movimento que já estava em curso: a integração de novas tecnologias na medicina. Hoje, temos à disposição ferramentas que transformam completamente a prática médica desde a telemedicina, passando por cirurgias minimamente invasivas, navegação por imagem, até o uso de inteligência artificial no planejamento de procedimentos.

Na cirurgia de coluna, esses avanços permitem intervenções mais precisas, menos invasivas e com recuperação mais rápida. O paciente se beneficia diretamente disso, e nós, médicos, ganhamos mais segurança e previsibilidade nos resultados. No entanto, é fundamental lembrar: nenhuma tecnologia substitui a escuta, o olhar atento e a relação médico-paciente construída com confiança e empatia.

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Neste Dia do Médico, celebro não apenas a minha profissão, mas todos aqueles que escolheram esse caminho no Brasil e no mundo. Também destaco os meus colegas e sócios do hospital H.Bento que assim como eu, atuam na gestão, mas também fazem questão de atender e estar presente na demanda de cada paciente até o momento da alta médica de forma humanizada e acolhedora. E agradeço, principalmente, aos meus pacientes, que diariamente me lembram do verdadeiro sentido de ser médico.

A medicina me ensinou a ter humildade diante da complexidade do corpo humano e coragem diante da dor do outro. Me ensinou que cada paciente é único e que, por trás de cada diagnóstico, há uma vida com histórias, sonhos e medos.

Marlon Mendonça é médico ortopedista e especialista em coluna no Hospital H.Bento

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