Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Horn participa de audiência no TRF4 com presidentes seccionais de SC e RS

Publicados

JURÍDICO

O vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, cerrou fileiras com a advocacia do Sul para defender pautas de interesse de advogadas e advogados da região. Nesta quinta-feira, Horn liderou a delegação no âmbito do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que contou com a presença dos presidentes seccionais Cláudia Prudêncio (SC) e Leonardo Lamachia (RS). Eles fizeram sustentações orais em julgamentos que tratavam da manutenção de competências em varas catarinenses e gaúchas na Justiça Federal da 4ª Região.

“Quanto ao projeto de equalização e redistribuição de competências no âmbito da Justiça Federal da 4ª Região, ao lado dos presidentes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ressaltamos os possíveis prejuízos à advocacia e ao jurisdicionados. Razão pela qual o presidente do TRF4, desembargador Ricardo Teixeira do Valle Pereira, sensibilizado, pediu vista para realizar uma análise mais aprofundada. Mais uma vez, mostramos a força institucional da OAB na luta pelo aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e evitamos que milhares de jurisdicionados no Sul do Brasil fossem prejudicados”, disse Horn.

Leia Também:  Lamachia lembra sequência de lutas até a decisão vitoriosa sobre honorários

Sustentações

A presidente da OAB-SC realizou sustentação oral em defesa dos interesses da advocacia e dos jurisdicionados catarinenses. “Os advogados e advogadas de Santa Catarina estão unidos, como ficou demonstrado pela consulta pública que promovemos, pois consideram que o projeto pode representar um retrocesso. A nossa atenção está voltada à advocacia e aos jurisdicionados do interior do estado, que serão os maiores prejudicados com as mudanças propostas”, disse Cláudia. Com a equalização pretendida, muitos juridicionados teriam que se locomover por quilômetros para ajuizar suas ações, por exemplo.

Lamachia também realizou sustentação oral. Ele defendeu a manutenção da competência criminal em Santana do Livramento e previdenciária em Bagé. “No entendimento da OAB-RS, o propósito do TRF4 no mérito da equalização está absolutamente correto. Porém, o que nós temos de divergência diz respeito à sua forma, porque a Ordem gaúcha entende que a equalização não pode ser feita por meio da retirada de competências, mas sim com a agregação de competências ou se buscando uma outra alternativa”, afirmou o presidente da OAB-RS.

Leia Também:  Dirigentes de ESA dialogam sobre o planejamento estratégico para o novo triênio

Também participaram do encontro na sede do TRF4, em Porto Alegre, o coordenador de relacionamento da OAB-SC com a Justiça Federal, Jorge Mazera, o presidente da subseção de Santana do Livramento, Glênio Lopes, o vice-presidente, Cláudio Munhoz, o vice-presidente do tribunal, Fernando Quadros da Silva, o corregedor regional do TRF4, Cândido Alfredo Silva Leal Júnior, além dos desembargadores Leandro Paulsen e Márcio Antônio Rocha.

Fonte: OAB Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Comissão de Defesa das Prerrogativas debate Estatuto da Advocacia no Ceará

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA