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Simonetti prestigia homenagem a desembargador Benedicto Cruz Lyra em Manaus

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O presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, participou, na manhã desta sexta-feira (4/11), da cerimônia de homenagem ao desembargador Benedicto Cruz Lyra, falecido em 2019. Na cerimônia foi reinaugurada a galeria de ex-presidentes do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), em Manaus (AM), batizada com o nome de magistrado homenageado. A solenidade reuniu o presidente da OAB-AM, Jean Cleuter, além de magistrados e outras autoridades.

Em seu discurso, Simonetti destacou o trabalho da atual presidência e das gestões passadas. “A trajetória da desembargadora Ormy da Conceição está sendo exemplar e é evidente que as marcas de sua excelência e compromisso ecoarão nas próximas gerações, assim como foi a condução do desembargador Lairto. Prestigio este momento com muita honra, pois ele registra, publicamente, a memória de homens e mulheres tão importantes para a sociedade e congratulo a história da Justiça do Trabalho, em nome de 1,4 milhão de advogados do Brasil”, disse o presidente nacional da OAB. 

Conduzida pela presidente do TRT11, desembargadora Ormy da Conceição Dias Bentes, a cerimônia também contou com a aposição da fotografia do desembargador Lairto José Veloso, presidente da gestão anterior que esteve presente no evento, além da exposição de biografias dos ex-presidentes do tribunal.

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Homenageados

O desembargador Benedicto Cruz Lyra atuou na Justiça do Trabalho durante 41 anos, tendo se aposentado em 2008. Foi eleito para o cargo de presidente do Regional por três biênios (1982-1984, 1988-1990 e 1990-1992) e vice-presidente em dois (1992-1994 e 2006-2008).

Já o desembargador Lairto José Veloso tomou posse como juiz do trabalho substituto no TRT11 em 1989, tornando-se juiz titular em 1993, atuando na Vara de Coari (AM). Posteriormente foi titular das varas de Parintins (AM) e da 3ª Vara do Trabalho de Manaus. O magistrado tomou posse como desembargador do TRT11 em 2012, assumindo a vice-presidência no biênio 2014-2016. Em 2018, foi eleito presidente do TRT da 11ª Região, para o biênio 2018-2020, antecedendo a atual presidente.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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