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Dr. Marcelo Sandrin fala sobre a importância das políticas públicas para idosos

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O candidato a vice-prefeito de Cuiabá, Dr. Marcelo Sandrin, em entrevista ao programa Entre Elas, destacou a necessidade urgente de fortalecer as políticas públicas voltadas ao idoso, ressaltando o impacto dessas medidas não apenas na vida dos mais velhos, mas também em suas famílias e na sociedade como um todo.
Durante a entrevista, Dr. Marcelo enfatizou que muitos idosos vivem em situação de vulnerabilidade, sem o apoio adequado do poder público, o que sobrecarrega as famílias. “O idoso chegou à última fase da vida, e, muitas vezes, se torna dependente da família. Mesmo com a melhor boa vontade, há casos em que as famílias não conseguem oferecer o suporte necessário. Isso gera um impacto não só emocional, mas também econômico, já que muitas pessoas precisam deixar seus empregos para cuidar de seus pais ou avós”, afirmou o candidato.
Dr. Sandrin também abordou a situação dos idosos que sofrem com doenças debilitantes, como o Parkinson, e a falta de estrutura adequada para seu atendimento. Ele destacou o sofrimento desses pacientes, que, apesar de conscientes, veem sua condição física se deteriorar, afetando gravemente sua qualidade de vida e a de suas famílias.
“Uma das imagens mais tristes é a do idoso com Parkinson, que não consegue se movimentar bem, mas mantém a consciência plena de sua situação. Isso é um fardo pesado para as famílias, e precisamos de equipes móveis de saúde que possam prestar atendimento mais eficiente e humanizado”, destacou o candidato. Ele defendeu a implementação de equipes volantes que, além de estabilizar os idosos em casos de emergência, possam acompanhar essas pessoas de maneira contínua, aliviando a pressão sobre as famílias e o sistema de saúde.
Para Dr. Marcelo, a presença de geriatras na equipe de saúde seria ideal, mas reconhece a escassez desses profissionais, apontando a necessidade de soluções criativas para suprir essa demanda em Cuiabá.
Ao final da entrevista, Dr. Marcelo reforçou seu compromisso, junto ao candidato a prefeito Eduardo Botelho, de buscar formas inovadoras para garantir que os idosos de Cuiabá recebam a atenção e o cuidado que merecem, aliviando a sobrecarga das famílias e melhorando a qualidade de vida da população mais velha.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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