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Apresentador de TV é condenado a 2 anos, mas deixa a prisão

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A Justiça determinou a soltura do apresentador de TV Lucas Ferraz, que estava preso desde o ano passado acusado de agredir a esposa, Katrine Gomes.

 

A decisão foi assinada pela juíza Edna Ederlei Coutinho, da 1ª Vara Criminal de Tangará da Serra, onde aconteceu o caso. 

 

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou que a decisão está sob sigilo, mas confirmou que o apresentador saiu da cadeia por volta das 16h30 de hoje. 

 

O advogado Marcos Vinicius, que faz a defesa de Lucas Ferraz, informou que ele foi solto após a magistrada sentenciá-lo a uma pena de dois anos e um mês pelo crime de lesão corporal no contexto de violência doméstica, o que permite que ele responda em liberdade.

O advogado ainda afirmou que irá recorrer da sentença pedindo a absolvição.  

O caso ocorreu no dia 17 de dezembro, durante uma confraternização da TV Vale, filiada da Rede Record em Tangará, onde o apresentador trabalhava. Após o caso, ele foi demitido.

O apresentador havia sido denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelos crimes de crimes de lesão corporal e violência psicológica. 

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O caso

De acordo com a denúncia do MPE, Ferraz ficou com ciúmes de Katrine, imaginando que ela estava flertando com R.R.M de C., o que motivou uma discussão entre o casal.

Durante a discussão, ainda na festa, o apresentador chegou a desferir um soco no rosto da esposa, segundo a denúncia.

Logo depois, conforme o documento, os dois foram embora da confraternização. No trajeto, porém, Ferraz continuou agredindo Katrine.

Ao chegar em casa, conforme a denúncia, o apresentador agrediu novamente a esposa com socos no rosto, “bem como a ameaçou gravemente, pegando uma faca e tentando golpeá-la na região do abdômen”.

De acordo com o promotor, a vítima só conseguiu escapar das agressões após o marido ir ao banheiro. Ela pegou o carro e fugiu da casa.

Ainda na denúncia, o promotor ressaltou que após a repercussão do fato, Katrine foi constrangida pelo marido a apresentar “uma versão falaciosa”.

“No entanto, a versão de Katrine Gomes da Conceição está em dissonância com o exame de corpo de delito, firmado por médico perito, e pelos depoimentos de testemunhas que estavam na festividade e que estiveram com ela após as agressões”, diz trecho documento.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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