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Crianças de Diamantino recebem kits educativos sobre combate ao trabalho infantil em visita à Arena Pantanal

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Quarenta crianças atendidas pela rede socioassistencial do município de Diamantino (190 km de Cuiabá) receberam kits educativos sobre trabalho infantil durante visita à Arena Pantanal nesta quarta-feira (14.06). A ação fez parte da programação da campanha de combate ao trabalho infantil organizada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti-MT), com apoio do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

A secretária adjunta de Assistência Social da Setasc, Leicy Vitório, destacou que a campanha irá durar todo o mês de junho, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, estabelecido em 12 de junho. Serão realizadas várias iniciativas, como essa visita de crianças da área rural de Diamantino à Arena Pantanal.

“A criança precisa ter acesso às políticas públicas, saúde, educação, assistência social, lazer, cultura e esporte. Precisa ter esse momento de encontro e de convivência, como este na Arena, até para que ela possa ter acesso a um futuro garantido e mais promissor, com mais acesso as políticas públicas. O trabalho infantil é uma temática importante, que precisa ser debatida, e precisamos sensibilizar não só os órgãos governamentais, mas toda a sociedade e principalmente as crianças, para que elas entendam qual é o lugar delas, que deve ser na escola, na convivência, e vivenciando esse momento tão importante que é a infância”, enfatizou.

Os kits educativos foram doados pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-MT). Presente na ação, a desembargadora Adenir Alves da Silva Carruesco, gestora regional do Programa Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, reconheceu a importância da campanha contra o trabalho infantil.

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“Cada divulgação e cada movimento têm grande importância porque contribuem para a conscientização das pessoas sobre as consequências do trabalho infantil. Até porque a conscientização é mais importante do que qualquer legislação. As pessoas têm que entender o porquê do combate ao trabalho infantil para a construção de uma sociedade melhor”, frisou a magistrada.

A ação na Arena Pantanal contou com a presença do secretário adjunto de Esporte e Lazer, Davi Moura. “Como cidadão, como mato-grossense, eu agradeço a todos envolvidos porque, enquanto apaixonado por esporte, por educação e por transformação de pessoas em cidadãos melhores, fico muito feliz e honrado de fazer parte de alguma forma deste trabalho, e hoje é lindo de ver. Essas crianças aqui vão voltar pra suas casas e lembrar disso aqui para sempre”.

Cultura em Movimento

A participação das crianças de Diamantino foi possível por meio do projeto Cultura em Movimento, que tem por objetivo possibilitar que crianças acolhidas pela rede socioassistencial do município tenham acesso ao lazer e à cultura por meio de uma vivência diferente, capaz de despertar novos interesses e conhecimentos.

“Os professores relatam que muitas das crianças atendidas pela rede socioassistencial mudaram o comportamento e inclusive os cuidados pessoais, o que nos levar a crer que o projeto promove um choque de realidade a essas crianças, que passam a ver um de possibilidades para o futuro”, observou o secretário de Cultura e Turismo de Diamantino, Carlos Henrique Granja, comemorando os resultados do projeto, iniciado no segundo semestre de 2022.

O prefeito de Diamantino, Manoel Loureiro Neto, destacou o papel do projeto Cultura em Movimento na formação da cidadania das crianças, principalmente as que vivem em áreas de vulnerabilidade. “Estamos proporcionando a elas novos conhecimentos e elas retornam para casa cheias de energia, animadas para estudar e buscar um futuro melhor”.

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Além de conhecerem a Arena Pantanal, as crianças também assistiram, pela primeira vez, um filme em salas de cinema.

Para o auditor-fiscal do trabalho Valdiney de Arruda, ao permitir às crianças o acesso à informação, ao lazer e à cultura, o projeto também permite que as crianças ampliem sua visão de mundo. “Isso tem um grande potencial de despertar nelas o sentido de cidadania e de um futuro melhor, porque são sujeitos de direito”, pontuou.

Mato Grosso na luta
Mato Grosso ocupa o terceiro lugar no País em ações do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), coordenado no Estado pela Setasc. Segundo a superintendente de Benefícios, Programas e Projetos do SUAS/Setasc, Marimar Michels, esse resultado é possível graças ao aporte técnico do PETI não só aos 19 municípios que fazem parte do programa, mas a todos os 141 municípios do Estado.

As ações são intensificadas por ocasião do dia 12 de junho, Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, com palestras, pit stop com panfletagem, oficinas, concursos de desenho e redação, capacitações, e envolvem órgãos como a Setasc, por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), TRT-MT, MPT-MT, Superintendência Regional do Trabalho (SRT-MT), e prefeituras.

Em nível nacional, a campanha é coordenada pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Organização Internacional do Trabalho (OIT) e, nos Estados, pelos fóruns regionais (Fepeti), compostos por representantes de órgãos das várias esferas e da sociedade civil.

(Com informações da assessoria do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil)

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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