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Fórum de Integração debate novo modelo de atendimento da Sefaz nesta terça-feira (19)

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A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) promove, nesta terça-feira (19.09), o Conecta 23 – Fórum de Integração Sefaz-MT e Sociedade, com objetivo de discutir com a classe contábil e empresarial do Estado o novo modelo de atendimento da Secretaria, voltado para a modernização, simplificação e eficiência dos serviços e processos.

O evento é realizado em parceria com o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de Mato Grosso (Sescon-MT) e ocorre de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelas no canal da Sefaz e do Sescon no Youtube, e de forma presencial  no salão “8 de Abril”, do Hotel Fazenda Mato Grosso, a partir das 8h.

Com o tema “Construindo o Novo Modelo de Atendimento da Sefaz”, a expectativa é reunir mais de 300 contadores, contabilista, empresários de variados segmentos econômicos, servidores e líderes setoriais.

Conforme o superintendente de Atendimento ao Contribuinte da Secretaria de Fazenda, Rafael Vieira, o evento será um momento de diálogo com os usuários da Secretaria.

“Estamos mudando a nossa forma de pensar e o Conecta não é somente um espaço para adquirir conhecimento, mas um verdadeiro fórum de debate e construção com todos os partícipes dessa mudança. O que buscamos é um diálogo profundo e construtivo, que resulte em soluções voltadas ao cidadão, ao empresariado e à classe contábil”, afirmou.

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Para o presidente do Sescon-MT, Marco Aurélio Ribeiro Coelho Júnior, o evento representa o início de uma relação mais harmoniosa com o fisco estadual.

“Estamos concentrando nossos esforços para que o atendimento ao contribuinte seja otimizado e para que possamos, juntos, promover um ambiente de negócios saudável e produtivo para toda a sociedade. Acredito que, com a cooperação e entendimento mútuo, caminhamos para um futuro mais integrado e eficiente para nosso estado”, avaliou.

O Conecta 23 é uma parceria pioneira entre a Sefaz-MT e o Sescon-MT. Durante o evento serão promovidos painéis de debates e palestras, além de uma oficina na qual será discutida as soluções para o aprimoramento do atendimento da secretaria.

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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