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Governo de Mato Grosso entrega reforma de escola em Campo Verde

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O Governo de Mato Grosso entregou nesta terça-feira (04.07), a reforma do prédio da Escola Estadual Ledy Anita Brescancin, em Campo Verde. A revitalização do espaço, que teve investimento de R$ 3,1 milhões, faz parte do plano Educação 10 anos, que investe nas transformações da educação pública do Estado, para melhorar a qualidade da infraestrutura educacional e avançar no processo de ensino. A entrega da obra foi realizada durante a comemoração aos 35 anos da emancipação política de Campo Verde.

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, destacou que a obra retrata o padrão de investimentos que vêm sendo aplicados em Mato Grosso. “Obras como essa mostram que tudo pode ser revitalizado. O que nós fizemos na infraestrutura escolar nos últimos três anos são passos firmes da real direção para dar valor à educação pública em Mato Grosso”, destacou.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, reforçou a entrega de mais uma obra importante no cotidiano dos estudantes. “Hoje inauguramos mais uma obra padrão de qualidade definida pelo Governo desde 2019, com salas climatizadas, mobiliários novos, Chromebooks, kits de robótica e os materiais do Sistema Estruturado de Ensino. É um trabalho em equipe que resultou em mais uma ação que vai avançar na nossa meta de colocar Mato Grosso entre as melhores educações do país”, disse.

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O prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes, agradeceu o apoio do governo nas ações da Educação. “Gostaria de agradecer o trabalho dedicado que todos têm assumido com a nossa cidade. É um olhar diferenciado que vai beneficiar todos nossos estudantes”.

A diretora da escola, Alessandra Antonia, que trabalha na unidade desde 2011, contou que a reforma da unidade vai contribuir para o desenvolvimento dos estudantes. “Agora, além de ser a escola mais bonita da cidade, os alunos sentem conforto em estar dentro da sala e conseguem ter um foco maior no aprendizado”, comemorou.

O espaço conta com ambientes amplos e com mobiliários totalmente novos. São 14 salas de aula com acessibilidade, chromebooks e smart TVs, quadra poliesportiva e demais instalações administrativas, biblioteca, cozinha, refeitório e sanitários.

Ana Clara, estudante do sétimo ano, disse que com o investimento do Estado os estudantes agora poderão realizar as refeições em um espaço adequado e climatizado. “Agora é chique, teremos ar-condicionado”, brincou.

Isabela Vitória, estudante do sexto ano, avalia que o prédio novo irá contribuir para o dia a dia dos estudantes e professores, já que o ambiente renovado é uma forma de incentivo para os estudos.

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O pai de Isabela, Marcelino Filomeno da Silva, também comemorou a iniciativa do Governo do Estado e disse que agora percebe no olhar da filha o entusiasmo em ir à escola.

Estiveram presentes na entrega, os deputados Estaduais, Carlos Avalone, Beto Dois a Um, a vice-prefeita de Campo Verde, Edna Queiroz, o presidente da Câmara de Campo Verde, vereador Francisco Silvio, a secretaria Municipal de Educação, Simoni Pereira Borges, o prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bertolin e o Diretor Regional de Educação do polo de Primavera do Leste, Theo Vicente Gonçalves.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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