MATO GROSSO
Indústria pioneira na adesão do gás natural economiza 40% na produção de móveis de aço em MT
MATO GROSSO
Para modernizar o processo produtivo de sua fábrica de móveis de aço e planejamentos de lojas, Heitor Trentin conseguiu, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Companhia Mato-grossense de Gás (MT- Gás), substituir o uso do gás de cozinha (GLP) pelo gás natural (GN) em sua indústria, localizada em Várzea Grande. A mudança gera 40% de economia nos custos de produção.
Com 38 anos no mercado e contando com equipes de engenheiros, projetistas, designers e arquitetos, a Prol Móveis de Aço é considerada pioneira no Estado na adesão ao gás natural no processo de produção de móveis de aço, gôndolas de encaixe, acessórios de gôndolas, divisórias, balcões, expositores especiais, armários, estantes e roupeiros, entre outros.
“Usamos o gás natural no aquecimento de água para tratamento de superfícies e na secagem das peças pintadas a pó pelo sistema eletrostático. Depois que passamos a utilizar o gás natural, conseguimos economizar 40% no custo deste insumo. Antigamente, usávamos energia elétrica e gás de cozinha no processo produtivo, o que gerava um custo muito mais alto para a empresa”, explica Heitor Trentin.
Natural do Rio Grande do Sul, Heitor Trentin, 60 anos, mora em Cuiabá há 40 anos. O empresário relembra que, ainda em 1984, quando iniciou as atividades na fabricação de estantes simples e gôndolas parafusadas, não imaginava que hoje o empreendimento familiar se tornaria referência em projetos e em moveis de aço no estado e, agora, em modernização e integração, ao adotar a transição do gás GLP (gás de cozinha) para a potencialidade do gás natural.
“Após estudos, percebi que a mudança do gás geraria um custo mais em conta, obtendo uma economia de 40%. Com o gás comum, o custo chegava a R$ 90 mil mensais. Com o gás natural, caiu para cerca de R$ 50 mil”, explica.
Para Heitor Trentin, adotar o gás natural foi uma maneira de investir em melhorias e na qualidade. “O gás natural é uma matriz energética limpa, sustentável e ambientalmente correta. Seu custo é 40% mais baixo que o gás de cozinha, ainda usado por muitas empresas em seu processo produtivo. Depois que passamos a usar o gás natural, foi realizada uma gestão com a MT Gás, para que outras empresas também pudessem utilizá-lo” conta o empresário.
Para o presidente da MT Gás, Rafael Reis, a transição para o gás natural possibilita menos gastos para as empresas, enquanto a adesão fomenta a economia e causa menor dano ambiental.
Distribuição – O fornecimento e distribuição de gás natural para indústrias e postos de combustíveis, em Cuiabá, é estabelecido pela MT Gás, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso (Sedec-MT), que presta auxílio em projetos para empresas cuiabanas e várzea-grandenses.
Atualmente, o gás natural é considerado o combustível mais econômico do Estado e permite, além de menor custo de manutenção para indústrias e postos, fomentar a economia e preservar o meio ambiente.
O Governo do Estado lançou, em junho deste ano, o edital para licitação da rede de distribuição que irá abastecer com gás natural (GN) as empresas do Distrito Industrial de Cuiabá, uma decisão espera há 20 anos pelos empresários da região. Em agosto, o governador Mauro Mendes, em conjunto com a MT-PAR e MT-Gás, formalizou a ordem de serviço para o início das obras.
A rede de distribuição terá cerca de 28 quilômetros de extensão e vai interligar em torno de 70 indústrias do Distrito Industrial. O investimento previsto, com recursos estaduais, é de R$ 30,4 milhões.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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