MATO GROSSO
Mãe mata filha de 3 anos asfixiada e corta pescoço de filho
MATO GROSSO
Uma mulher de 34 anos foi presa na madrugada desta terça-feira (12) suspeita de matar asfixiada a filha de 3 anos. Ela também teria cortado o pescoço do filho adolescente e ele está hospitalizado. O crime ocorreu na casa dos avós das vítimas, onde todos passavam alguns dias, em Rondonópolis (215 km ao Sul).
Conforme informações do boletim de ocorrência, os policiais militares foram chamados para atender a denuncia de que duas crianças estavam sendo agredidas pela mãe.
Quando chegaram ao endereço, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava no local. Os socorristas informaram a morte de uma menina de 3 anos. Ela foi asfixiada por um travesseiro. Um menor de 16 anos foi ferido e tinha um corte no pescoço. Aparentemente o ferimento foi provocado por um pedaço de vidro.
O menor foi encaminhado para atendimento médico no Hospital Regional da cidade e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) acionada para realizar os devidos procedimentos na casa.
O pai da mulher informou aos policiais que a filha chegou À sua casa no sábado. Eles passaram os últimos dias no local e, nesta madrugada, ele acordou e ouviu a filha discutindo com as crianças. Ele não pode averiguar do que se tratava porque precisava sair para um posto de saúde e a esposa ficou na casa.
A mãe da suspeita disse que ouviu as conversas e logo houve silêncio no quarto. Ela tentou entrar, mas a porta estava trancada. Então, chamou o filho, que mora na vizinhança, e eles conseguiram entrar no cômodo.
Eles encontraram a menina já com lábios roxos e o garoto ferido. Chamaram a polícia e o Samu, mas a criança já estava sem vida quando os agentes chegaram.
A mulher foi algemada e levada para a delegacia da cidade. Ela tinha machucados no cotovelo, pernas e pulsos. Ainda não se sabe o que motivou o ataque aos filhos.
O crime será investigado pela Polícia Civil.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO16 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS16 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS16 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama