MATO GROSSO
Mais de 1,6 mil pessoas são vacinadas contra a Covid-19 durante ação de reforço
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O plantão extra de vacinação contra Covid-19, no Ginásio de Esportes Fiotão, atendeu mais de 1,6 mil pessoas neste sábado (16), entre adolescentes, adultos e idosos. A Secretaria de Saúde de Várzea Grande inovou nesta estratégia, como forma de atrair a população para regularizar o esquema vacinal. O Município já está promovendo vacinação para pessoas com 40 anos ou mais, profissionais da saúde e imunossuprimidos, conforme diretriz do Ministério da Saúde.
Dona Jesuína Alves Rufino, 92 anos, do bairro Mapim, aproveitou o plantão extra para tomar a 3ª dose da vacina. “É a prevenção. A gente tem confiança que tomou vacina. Estou preparada. Tenho 92 anos e, graças a Deus, até agora não peguei o vírus. Moro aqui perto e tenho problema sério na perna. No sábado, para mim, é mais fácil, porque meu filho pode me acompanhar. É uma maravilha o que estão fazendo para a população. Se as pessoas se unirem, até a doença se afasta. A união faz a força, estou feliz”.
Satu Marcos, 62 anos, do bairro Costa Verde disse que o plantão extra é muito importante, pois viaja muito a trabalho e durante a semana não conseguia acessar uma unidade de saúde. “Aproveitei a oportunidade para tomar a 2ª dose e tomar todas que forem possíveis. É muito bom se imunizar, ficar mais tranquilo. Temos que nos cuidar. Viajo muito por todo o estado e só tenho tempo no final de semana. Fiquei sabendo deste ponto de vacinação e aproveitei a oportunidade para colocar a vacina em dia. Venham tomar a vacina, é muito importante”, convocou.
O senhor Alequeson Rodrigo, 44 anos, do bairro Água Vermelha, buscou ponto de vacinação para tomar 3ª dose da vacina, porque a empresa já cobrava a imunização completa dos funcionários. “Já estava atrasada e hoje vim tomar, quem puder vir venha tomar também a vacina, para ficarmos livre desta doença que vem devastando várias famílias. Na semana é muito corrido, no sábado ficou melhor para mim. Cheguei, peguei a senha e já recebi a vacina, tudo rápido”.
Conforme o secretário de Saúde, Gonçalo Aparecido de Barros, no final de março, a gestão Kalil Baracat descentralizou 17 pontos de vacinação para bairros nas Unidades Básicas de Saúde. Contudo, o retorno ao Fiotão se deu em decorrência do atraso, principalmente na dose de reforço (3ª dose) do esquema vacinal da população, que chega a 93 mil pessoas que poderiam ter tomado esta dose e ainda não compareceram nas unidades.
“Reabrir o ponto no Fiotão em regime de plantão extra tem a finalidade de oportunizar às pessoas que trabalham durante a semana, e não conseguem ir até uma unidade de saúde pública. O Fiotão é estrategicamente ao lado do Terminal André Maggi. Essa ação no sábado pode vir a repetir-se com Corujão, também para oportunizar à população o acesso a vacina”.
A Prefeitura de Várzea Grande orienta o comparecimento para vacinação por conta do crescimento da média móvel de casos de covid-19, que tem se manifestado nos cenários nacional, estadual e municipal. “Juntos vamos avançar com a atualização do esquema vacinal e coibir a doença. Essa estratégia faz parte de uma série de medidas que estamos implementando. O prefeito Kalil Baracat já sinalizou, juntamente com o Comitê Enfrentamento e Combate à Covid-19, algumas medidas de segurança”, assegurou o secretário.
A intenção da gestão pública é conscientizar e mostrar para a população que a vacina é o melhor controle do vírus, não se trata em semear pânico, mas há retomada expressiva dos casos, sendo assim a cobertura vacinal da cidade tem que evoluir índices. Várzea Grande tem 17 pontos que vacinam de segunda à sexta-feira, além do Shopping Várzea Grande que dispõe de um ponto de vacinação das 10h às 18h de segunda à sexta-feira.
O quadro no município é preocupante, como em todo país, no começo de abril houve flexibilização das medidas de biossegurança, foi decretado final da pandemia, transformando em endemia. “No meu ponto de vista, houve uma precipitação e tememos por ser um ano eleitoral. A medida não ouviu a ciência, ouviu a política. Isso é um risco grande. O Brasil precisa andar, precisa trabalhar, mas precisa se cuidar também”, frisou o secretário.
Várzea Grande tem a cobertura vacinal de 85% da população com duas doses, mas a ciência recomenda a dose de reforço porque a eficácia da vacina vai diminuindo ao longo do tempo. A recomendação é que tome a 3ª dose e, 4 meses depois a 4ª dose para ficar livre da doença e em condições de igualdade para lutar contra o vírus.
“A pandemia precisa ser combatida com a carteira de vacinação em dia. Noventa e sete por cento dos casos de pacientes que se encontram internados em UTI não se vacinaram, ou não completaram calendário vacinal. A vacina é comprovada, cientificamente, como meio mais eficiente de combate à doença. Nossa obrigação é disponibilizar as doses e conscientizar, e a obrigação da população é se vacinar, para se proteger e proteger os demais”, recomendou.
A pandemia está em evidência ainda e oferece riscos de vida, com a cobertura vacinal se paralisa o quadro. Semana passada, o Brasil computava 400 mil mortes. Várzea Grande, 1.519. Para evitar a multiplicação dos casos, a população deve se conscientizar dos efeitos nocivos do vírus que leva à morte. Por isso, é muito importante ir à Unidade de Saúde mais próxima para atualizar esquema vacinal contra covid-19. “Pedimos a colaboração de todos a comparecerem em uma das unidades disponíveis para atualizar a vacina. Precisamos de uma Várzea Grande forte, precisamos da população saudável e protegida”, convocou o prefeito, Kalil Baracat.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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