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Mato Grosso recebe 37,8 mil doses de vacina contra a Covid-19

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Mato Grosso recebeu 37.800 doses da vacina contra a Covid-19 Spikevax, do Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (25.10). A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizará a distribuição dos imunizantes a partir da próxima semana, conforme as solicitações feitas pelos municípios.

O secretário Juliano Melo destacou que a vacina contra a Covid-19 é essencial para a manutenção da imunização da população. “Estávamos desabastecidos desta vacina e agora é o momento de os municípios intensificarem a vacinação contra a Covid-19, sobretudo nos públicos prioritários, como crianças, idosos e imunossuprimidos”, disse.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Marlene Barros, explicou que o Estado distribui as doses para os 16 Escritórios Regionais de Saúde de Mato Grosso levando em consideração os quantitativos solicitados pelos próprios municípios.

“Com o recebimento dessas novas doses, iremos trabalhar intensamente para distribuir os quantitativos já na próxima semana. Nós enviamos as doses para os Escritórios Regionais, já com as quantidades pré-definidas por município, conforme o que foi solicitado pelas próprias gestões municipais. Desta forma, evitamos que alguns municípios tenham muitas doses em estoque, enquanto outros tenham a falta”, esclareceu.

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A vacina Spikevax é da farmacêutica Moderna. Ela é monovalente, ou seja, protege contra uma variante, a XBB 1.5, e está disponível para a imunização de crianças e adultos.

São considerados públicos prioritários para a vacinação contra a Covid-19 as crianças entre seis meses a 5 anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas de 5 anos ou mais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência, pessoas em instituições de longa permanência, portadores de comorbidades, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade.

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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