MATO GROSSO
Nova ponte construída pelo Estado sobre o Rio Cuiabá vai desafogar trânsito na região do Coxipó
MATO GROSSO
A nova ponte de concreto que está sendo construída pelo Governo do Estado sobre o Rio Cuiabá deverá ser uma importante via para desafogar o trânsito na região do Coxipó. A estrutura vai ligar os bairros Parque Atalaia, na capital, e Parque do Lago, em Várzea Grande.
A ponte está praticamente pronta e, neste momento, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) trabalha na construção do acesso da ponte. No lado de Cuiabá, o acesso é construído a partir da Avenida P, principal avenida do Parque Atalaia, que pode ser acessada a partir da Avenida Palmiro Paes de Barros.
Já no lado de Várzea Grande, o acesso será a partir da Avenida São Gonçalo, no Parque do Lago. A partir desta via, é possível chegar à Avenida Murilo Domingos, antiga 31 de Março. Também será feita uma alça para acessar a Alameda Júlio Müller, que margeia o Rio Cuiabá até a Avenida da FEB.
“Toda obra de infraestrutura na área de mobilidade vem para melhorar o trânsito. Podemos ver que o trânsito é intenso tanto no Coophema quanto na Avenida Fernando Corrêa, indo para a Beira Rio, na ponte Sérgio Motta. É uma obra que cumpre o principal objetivo de um Governo, que é dar qualidade de vida para a população”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
Com a nova ponte, motoristas de toda a região do Parque Cuiabá e bairros vizinhos poderão ir para Várzea Grande sem precisar passar por toda Avenida Palmiro Paes de Barros, Fernando Correa e Beira-Rio. A melhoria na mobilidade vem em uma região que tem mais de 70 mil habitantes, dos dois lados da ponte, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A ponte foi construída por R$ 40,2 milhões, enquanto os acessos, com 3,29 quilômetros de extensão, estão orçados em R$ 31,3 milhões. No lado de Cuiabá já está sendo executada a terraplanagem.
“O lado de Cuiabá nós devemos entregar até o fim deste ano. O lado de Várzea Grande nós tivemos um problema com uma Estação de Tratamento de Esgoto na rota da ponte e, por isso, tivemos que fazer um projeto para poder dar andamento às obras. Então, possivelmente no ano que vem o trânsito vai ser liberado”, disse o secretário Marcelo de Oliveira.
Para que a obra saísse do papel, ele lembrou que foi preciso resolver uma série de entraves.
“Quando assumimos, apenas os pilares estavam prontos. Não havia um projeto para que fosse possível acessar a ponte. Tivemos que elaborar o projeto, realizar desapropriações, licitar a obra, agora estamos resolvendo essa questão da Estação de Tratamento”, concluiu.
Na última semana, o governador Mauro Mendes visitou as obras na ponte.
“Essa é uma região com um solo muito ruim e muito acidentado, uma região de alagamentos, é preciso fazer muitos aterros. Tivemos que colocar uma grande camada de rachão (pedras) para estabilizar o terreno”, explicou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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