MATO GROSSO
Pagamento de RGA e direitos trabalhistas, nomeações e concurso valorizam servidor e garantem mais eficiência
MATO GROSSO
Desde o início da atual gestão, o Governo de Mato Grosso buscou o equilíbrio fiscal para que pudesse adotar medidas de valorização voltadas aos servidores públicos e, com isso, melhorar a prestação dos serviços à população. Entre as ações promovidas em prol do funcionalismo nos últimos três anos estão: o pagamento das revisões gerais anuais de 2021 e 2018, a realização do concurso público da área de segurança e 1.157 novas nomeações de concursos vigentes.
Após dois anos impedido legalmente de pagar a RGA, o Governo sancionou em dezembro passado a Lei nº 11.639, que determinou o pagamento da reposição na ordem de 7% em 2022, que teve sua data base adiantada de maio para janeiro. A medida veio com uma novidade e atingiu também os servidores exclusivamente comissionados, que receberam as revisões referentes aos anos entre 2015 e 2018 que não foram pagas por gestões anteriores.
Além disso, o Governo pagou a revisão de 2% referente a 2018 e quitou passivos trabalhistas atrasados desde 2007 de 2.794 servidores. Até o fim da atual gestão está previsto o pagamento de mais R$ 50 milhões de outros 1.554 funcionários públicos. Vale ressaltar que todos esses compromissos deixaram de ser honrados em gestões anteriores.
Entre os 1.157 novos servidores chamados para reforçar o quadro da administração pública estadual estão 459 profissionais da educação, 408 da segurança pública, 66 do Detran, 40 da área administrativa, 17 auditores, dentre outros.
Além disso, o Governo também realizou concurso público para a área da segurança pública com previsão de nomear cerca de 1.200 aprovados ainda em 2022. Foram ofertadas vagas para as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Politec.
De acordo com o titular da Secretaria de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, foram implementadas várias ações de cunho administrativo, para modernizar os serviços públicos, e também valorizar os servidores, melhorando as condições de trabalho e atualizando normas relacionadas à vida funcional, além das nomeações e da realização do concurso da segurança pública. Tudo isso com o objetivo principal de oferecer melhores serviços à população.
“Desde o início da gestão, o governador Mauro Mendes se comprometeu a adotar essas medidas e isso só foi possível neste momento devido às atuais condições fiscais e financeiras do Estado. Isso demonstra o quanto prezamos pela valorização dos nossos servidores e pela qualidade dos serviços que prestamos à população”.
Secretário Basílio Bezerra afirma que ações buscam melhor prestação de serviços à população
Outras ações
Várias outras ações voltadas aos servidores públicos foram realizadas pela atual gestão. Entre as melhorias estão o pagamento do salário dentro do mês trabalhado, a padronização e melhoria no valor das diárias, o parcelamento de férias em até três períodos, a possibilidade do servidor dobrar o usufruto da licença-prêmio trabalhando meio período, e ainda está prevista, para os próximos dias, uma mudança na legislação que flexibilizará ainda mais o usufruto da licença-prêmio.
A criação da indenização excepcional aos profissionais de saúde contratados temporariamente em regime de plantão, a criação da Verba Indenizatória Extraordinária de Combate à Covid-19, a correção monetária sobre os salários escalonados, entre agosto de 2017 a outubro de 2019, incluindo o 13º, também fizeram parte dessas melhorias.
Pensando na melhoria da qualidade de vida do servidor devido à flexibilidade de horário e conforto na execução das atividades laborativas, o Governo também sancionou em dezembro do ano passado a lei que instituiu a modalidade de teletrabalho como forma de cumprimento da jornada de trabalho, que será regulamentada nas próximas semanas.
Além disso, o Estado aumentou a margem consignável e o prazo para até 120 meses para empréstimos consignados, priorizou o trâmite de processos administrativos para servidores com sequelas da Covid-19 e outras enfermidades graves, modernizou a estrutura física dos órgãos públicos e deu maior celeridade aos processos de progressão de carreira.
Também fizeram parte dos benefícios o pagamento do soldo imediato, o reajuste de 23% da etapa alimentação, a adoção do sistema de promoção por requerimento e a ajuda de custo em mudança a critério da administração. Essas melhorias foram voltadas especificamente aos militares.
O Estado também corrigiu inconsistências que haviam em algumas leis de carreira, como a dos profissionais da saúde que tinham seu prazo de cessão limitado em 24 meses e que agora passou a ser por tempo indeterminado, permitindo que servidores cedidos para os municípios permaneçam trabalhando e prestando atendimento aos pacientes nos hospitais locais.
Em simetria à Constituição Federal, o Estado inseriu na Constituição Estadual a Polícia Penal e fez uma previsão mais clara do que é considerada atividade policial na lei de carreira da Polícia Judiciária Civil (PJC). Além disso criou também o bombeiro militar temporário, que ajudará sobremaneira no atendimento à população.
Governo capacitou cerca de mil servidores em Inovação em Práticas Públicas
Capacitação
Um servidor bem capacitado e preparado presta serviços de excelência à população. Tendo isso em vista, a atual gestão aumentou em 205% o número de servidores capacitados nesses três anos de gestão, quando comparados ao triênio anterior. Ao todo foram ofertados 252 cursos pela Escola de Governo e outros 239 através de convênio com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Os cursos em Ensino a Distância também cresceram 500% nos dois primeiros anos de gestão, quando comparados ao biênio anterior.
O Governo, por meio da Seplag, também capacitou cerca de mil servidores em Inovação em Práticas Públicas e criou um projeto inédito de certificação avançada de estagiários. Foi pioneiro no país ao implementar o estágio em pós-graduação, que atualmente conta com 1.121 estudantes em todo executivo e também criou o programa “Mais Oportunidade”, que destina 40% das vagas de estágio remunerado nos órgãos estaduais aos estudantes de níveis médio, superior e de pós-graduação inscritos no Cadastro Único (CadÚNico).
Dando continuidade às melhorias no que tange à qualificação dos servidores, a sede da Escola de Governo passará por uma revitalização este ano.
Planejamento para 2022
Este ano, a Seplag, por meio da Escola de Governo, lançará quatro especializações e um mestrado totalmente gratuitos. As pós-graduações serão em Direito Administrativo, Tecnologia da Informação, Eficiência em Gestão Pública e Avaliação de Obras e Patrimônio Público. Já o mestrado será Direito e Políticas Públicas.
Vai ser ofertada ainda, em parceria com a Fundação Escola Superior do Ministério Público, uma especialização gratuita em Direito Constitucional, Administrativo e Gestão Pública Estadual com previsão de início para abril, a qual 50 vagas serão exclusivas para servidores públicos estaduais, cujo edital será publicado nos próximos dias.
Entre as melhorias previstas para 2022 estão a revisão do Estatuto do Servidor e a implementação da nova política de avaliação do desempenho dos servidores, focada no comprometimento e na produtividade.
Além do concurso da Segurança Pública, o Governo tem previsão de realizar concursos para as secretarias de Fazenda e Saúde e Instituto de Defesa Agropecuária.
O Governo também encaminhou esta semana dois Projetos de Lei à Assembleia. O primeiro desburocratiza e atualiza os direitos e as garantias das servidoras públicas civis e militares à gestação e à maternidade. O segundo propõe uma nova lei que dará condições de trabalho mais favoráveis ao servidor público que tenha cônjuge, filho ou que seja filho único de genitor dependente com deficiência.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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