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Prefeitura de Cuiabá terá aporte de mais R$ 45 milhões para pavimentação

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Emendas parlamentares previstas para chegar ao caixa da prefeitura de Cuiabá em 2024 vão garantir  recursos para a realização de obras de asfaltamento e recapeamento, além dos serviços que já estão em execução pela Prefeitura de Cuiabá. Ao todo, a capital deverá receber o aporte de mais  R$45 milhões em 2024.

“Quando eu assumi a Prefeitura de Cuiabá firmei o compromisso de melhorar a malha viária da cidade e o esforço que estamos depreendendo, com a ajuda do deputado federal Emanuelzinho, é mais um sinal de que estamos entregando resultados, são dezenas de bairros que foram beneficiados até agora e vamos seguir avançando com obras e entregas”, afirmou Emanuel Pinheiro.

O deputado federal Emanuelzinho indicará cerca de R$16 milhões em emendas para novas obras em Cuiabá. A indicação será feita entre novembro e dezembro para constar no orçamento em fevereiro. Atualmente, já está disponível e em processo de licitação recursos que somam R$5,9 milhões em emendas, também conquistadas por Emanuelzinho.

Além desses valores, o ministro da Agricultura e senador Carlos Fávaro também disponibilizou valores via emendas que somam R$24 milhões. Neste caso, os recursos ainda chegarão nos cofres da Prefeitura, conforme previsão do orçamento do governo federal para 2024.

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A previsão é que com os novos recursos Cuiabá chegue a marca de 65 quilômetros asfaltados, sem contar obras estruturantes no Município que já estão em execução,  como é o caso do Contorno Leste, que já valoriza mais de 50 bairros de Cuiabá, beneficiando cerca de 250 mil pessoas.

“Isso é resultado da articulação da bancada de Mato Grosso, em especial o Emanuelzinho. Com estes recursos será possível resolver todos os pontos críticos, com R$ 45 milhões chegaremos a 65 quilômetros de recapeamento”, afirmou o secretário de Obras e vice-prefeito, José Roberto Stopa.

“Nós temos uma malha viária média de 30 anos de existência, asfalto como tudo tem um período de vida útil, estamos conversando muito com o prefeito Emanuel Pinheiro e nós estamos investindo e buscando dinheiro pesado para cá”, concluiu Stopa.

PAC em Cuiabá

Além dos recursos da bancada federal, a cidade de Cuiabá também será beneficiada com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reativado pelo governo federal em 2023.

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A expectativa é que mais de 100 km de asfalto sejam feitos com o cadastro do município no programa do governo federal.

“Nós cadastramos agora no PAC mais de 120 km em asfalto novo, inclusive já está cadastrado, já tem a sinalização e o prefeito Emanuel Pinheiro está trabalhando conosco, eu devo ir em Brasília na semana que vem para tratar disso, para que a gente possa ter a liberação desses recursos no ano que vem”, afirmou Stopa.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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