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Projeto leva contação de histórias para espaços públicos de Cuiabá e Várzea Grande

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O projeto Um Conto em Cada Canto inicia, nesta segunda-feira (02.10), às 9h, uma programação gratuita de contação de história, na Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, no Palácio da Instrução, em Cuiabá. Com narração de Alicce de Oliveira e inspiração nas lendas mato-grossenses, os encontros serão realizados até 10 de outubro, em espaços públicos de Cuiabá e Várzea Grande.

O projeto foi um dos aprovados no edital Estevão de Mendonça de Incentivo à Literatura Mato-Grossense, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

A atriz e narradora Alicce Oliveira explica que a proposta é levar para o público um pouco das crenças populares, tão presentes na cultura de Mato Grosso, além de contribuir para a difusão literária de produções de autores como Dunga Rodrigues (Lendas de Mato Grosso), Emílio Antunes (Lendas do Rio Cuiabá) e Ricardo Azevedo (Contos de Bichos do Mato).

“Alguns dos contos que me inspirei são bem conhecidos, como o Minhocão do Pari e a Lenda do Minhocão. Tem também a Lenda do Jaú de Cabelo, o Conto do Mistério do Vendaval no Taquaral, a Prainha do Mão de Gato, a Lenda da Linha de Tucum e muitos outros”, explica a contadora de histórias.

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O primeiro espaço que receberá o projeto será a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, na segunda-feira (02.10), às 9h. É o mesmo local onde o projeto será finalizado, com encontros de contação de histórias no dia 10 de outubro, às 9h e 14h.

Também haverá momentos de contação de histórias em outros espaços de Cuiabá e Várzea Grande, sempre às 9h. Na terça-feira (03), será no Centro de Promoção Humana Emanuel, em Várzea Grande. Na quinta-feira (05), ocorrerá um encontro no Centro de Convivência para Idosos Padre Firmo Pinto Duarte Filho, em Cuiabá. Depois, sábado (06), será a vez do Museu de História Natural de Mato Grosso, também em Cuiabá.

“Ter sido selecionada no Edital de Literatura foi uma grande honra, pois possibilitou levar para um maior número de pessoas as nossas lendas, nossos mitos, nossas histórias. Esse meu trabalho de pesquisa com as lendas ribeirinhas, com os causos de pescadores e a tradição oral já vem de longa data, e é um dos mais solicitados tanto aqui como em outros Estados. As crianças querem ouvir nossas histórias, os adultos querem conhecer ou relembrar, e é uma grande oportunidade poder realizar esse trabalho”, ressalta a contadora.

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Além da narração e interpretação dos contos por Alicce, a contação de história terá tradução em Libras e sorteio de livros.

Ao todo, a Secel investiu R$ 2 milhões no edital e contemplou 67 projetos nas categorias publicação de obras literárias, fomento à leitura e fomento à criação. O projeto ‘Um Conto em Cada Canto’ está na categoria de fomento à leitura, que inclui contação de histórias e mediação de leitura, formação de mediadores e formação de escritores.

Serviço:
Contação de histórias pelo projeto ‘Um conto em cada canto’
02/10 – Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, Cuiabá, às 9h
03/10 – Centro de Promoção Humana Emanuel, Várzea Grande, às 9h
05/10 – Centro de Convivência para Idosos Padre Firmo Pinto Duarte Filho, Cuiabá, às 9h
06/10 – Museu de História Natural de Mato Grosso, Cuiabá, às 9h
10/10 – Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, Cuiabá, às 9h e 14h

Mais informações: (65) 65 9622-9371 (Whatsapp) e Instagram @alicce.oliveira

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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