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Recytec reciclou mais de cinco toneladas de resíduos eletrônicos no primeiro semestre de 2023

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No primeiro semestre de 2023, o programa Recytec, coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), garantiu a reciclagem de mais de cinco toneladas de materiais eletrônicos que seriam descartados. A ação também integra o processo de formação de diversos alunos de informática, que, durante as aulas, recondicionaram 187 computadores. Os equipamentos foram doados para associações, comunidades e instituições de todo o Estado.

Fruto de uma parceria do Governo de Mato Grosso com a ONG Programando o Futuro, o Recytec foi instalado em Cuiabá em junho de 2022, e, além da reciclagem, também possibilitou a formação de 522 estudantes na área de informática básica e intermediária. Desses, 310 receberam a certificação no primeiro semestre de 2023.

Apenas em maio deste ano, 120 alunos da Escola Estadual Militar Tiradentes foram certificados após finalizarem o curso, realizado nos laboratórios da Escola Técnica Estadual de Cuiabá. Além de promover empreendedorismo e empregabilidade, a formação possibilita a integração dos alunos e o desenvolvimento de um olhar sustentável para a tecnologia.

Durante o curso, com duração média de dois meses, os alunos aprendem o processo de montagem dos equipamentos e a reciclagem de resíduos eletrônicos. O resultado da formação são as máquinas prontas para serem doadas para comunidades, instituições e coletivos que, por vezes, não possuem recursos para adquirir um computador novo.

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Entre os doadores dos materiais que antes seriam descartados estão instituições de ensino, Judiciário e órgãos do Governo do Estado, como a Controladoria Geral do Estado, Tribunal de Justiça e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Antes de ser levado para os laboratórios, todo material é pesado e filtrado, separando os componentes ainda próprios para uso.

Na lista das instituições que já receberam doações estão, dentre outros, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Sorriso, Associação Sendero Capoeira e a Associação Amigos Solidários. Na última quarta-feira (12.07) foi a vez da ATAP Acolhimento, que recebeu 10 computadores.

De acordo com a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Lecticia Figueiredo, o programa também proporciona a inclusão digital por meio dos laboratórios criados a partir das doações dos computadores. Para a gestora, essa é uma das formas de promover um olhar sustentável e também de inclusão social a partir da tecnologia.

“O Recytec é um projeto de grande impacto para toda a sociedade, tendo em vista que, além de coletar todo o lixo eletrônico, o programa também possibilita a doação de máquinas recondicionadas para instituições que possam instalar laboratórios de informática. Entãol é um instrumento de promoção da inclusão digital e também social”, declarou a superintendente.

Para Kelly Cristina, coordenadora do programa em Mato Grosso, o Recytec possibilita a junção de três importantes compromissos: a inclusão social e digital, formação de jovens e adultos na área da tecnologia e a sensibilidade ambiental com a tratativa de resíduos eletroeletrônicos.

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“Esse ciclo acontece em perfeita sintonia, levando soluções para todo o Estado de Mato Grosso. Temos jovens e adultos aprendendo a usar produtivamente a tecnologia a ponto de gerar renda e também crianças, adolescentes e adultos tendo seu primeiro contato com um computador por meio dos ‘Pontos de Inclusão Digital’. Com esse projeto conseguimos, ainda, evitar a extração de matéria prima virgem para a produção de novos equipamentos, por meio dessa economia circular na reciclagem dos eletrônicos”, garante a coordenadora.

Neste ano o Governo do Estado investiu mais de R$ 2 milhões para a ampliação do projeto. Com o recurso, destinado via convênio assinado pelo governador Mauro Mendes, novas turmas serão abertas para formação de estudantes pelos próximos dois anos. A expectativa é que o programa também chegue a novos municípios de Mato Grosso.

É importante destacar que a sede do Recytec na Capital também aceita doações de materiais eletrônicos de toda a comunidade. Além de ser uma opção sustentável de descarte, a doação possibilita a continuidade do programa.

Para doar basta agendar o recolhimento, feito gratuitamente pela equipe do Recytec, pelo telefone: (65) 99229-2675.

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Vereador Alex Rodrigues promove encontro na Câmara para defender permanência do Hospital Estadual Santa Casa

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Nesta quinta-feira (12), a Câmara Municipal de Cuiabá foi palco de um importante momento de defesa da saúde pública. O vereador Alex Rodrigues promoveu um encontro no Pequeno Expediente e levou dois profissionais da saúde, o Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e o Dr. Francisco Pereira, para falarem diretamente aos parlamentares e à sociedade sobre a importância do Hospital Estadual Santa Casa.

Com discursos impactantes e baseados na vivência diária dentro da unidade, os médicos reforçaram a necessidade de impedir qualquer tentativa de encerramento do hospital. Eles destacaram que quem vive a rotina da Santa Casa conhece de perto os desafios e, mesmo diante das dificuldades, segue se doando para garantir atendimento digno à população.

“A luta é por um bem maior”, afirmou o vereador Alex Rodrigues. “Não podemos permitir que uma unidade de tamanha relevância seja desativada. Estamos falando de um hospital que atende pacientes de todo o estado, com especialidades que muitas vezes não estão disponíveis em outras cidades.”

O Hospital Estadual Santa Casa surgiu a partir de uma requisição administrativa feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2019, após a Santa Casa Beneficente de Cuiabá — unidade filantrópica — fechar as portas em meio a uma grave crise financeira. Desde então, a unidade se tornou o primeiro hospital administrado diretamente pelo Estado em Cuiabá.

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Entre 2019 e 2025, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de média e alta complexidade pelo SUS. Conta com um moderno pronto atendimento pediátrico, além de oferecer diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, oncologia clínica e pediátrica, psiquiatria, cirurgia geral e vascular, entre outras.

A unidade é fundamental para os pacientes oncológicos, inclusive crianças, que já enfrentam um tratamento desgastante e, sem a Santa Casa, seriam obrigados a buscar atendimento fora do domicílio, arcando com custos diários altos e sobrecarregando outras estruturas de saúde.

Encerrar as atividades da Santa Casa é, na prática, fechar as portas para milhares de mato-grossenses que dependem do SUS para sobreviver. Por isso, o vereador Alex Rodrigues reforça o compromisso de seguir lutando pela permanência e valorização do hospital.

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