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Secretaria da Mulher inicia ações da campanha ” 21 Dias pelo Fim da Violência Contra a Mulher”

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A Prefeitura de Cuiabá, via Secretaria Municipal da Mulher, abre a programação da campanha “21 Dias pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, nesta quarta-feira (22), no auditório da Pasta, que está localizada na Avenida Getúlio Vargas, 490, em Cuiabá. A abertura das atividades tem a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Banco do Brasil e a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica.

Segundo a titular da pasta, Cely Almeida, a ação é uma oportunidade para fortalecer o trabalho de conscientização social que a secretaria tem desempenhado ao longo do ano.

“Durante esses dias de campanha, a nossa secretaria vai promover ações que possibilitem uma maior conscientização da sociedade. Serão ações concretas para combater a violência de gênero e promover a igualdade e valorização das mulheres de Cuiabá”, disse.

História

Desde 1991, a ONU convoca o mundo inteiro para discutir questões relacionadas à violência contra as mulheres por meio de uma campanha anual global.  É a campanha “16 dias de ativismo”, que tem início todo dia 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, e termina no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.

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No Brasil, entretanto, os 16 dias se ampliaram para 21 para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, as atividades começam antes, no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Programação

Dia 22/11 às 8h – Secretaria da Mulher (auditório)

Abertura da campanha 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra Mulher

Dia 24/11 às 8h – Câmara de Vereadores de Cuiabá

Audiência Pública: Debate sobre os órfãos do feminicídio

Dia 27 e 28 /11 às 8h – Tribunal de Justiça de Mato Grosso

1ª Encontro das Redes de Enfrentamento à Violência Domésticas

Dia 29 /11 às 19h – Faculdade Invest de Ciência e Tecnologia

Palestra: Quebrando o Silêncio

Dia 01/11 às 9h – CRAS Novo Colorado

Cine Mulher – 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra Mulher

Dia 05/12 às 8h30 – CCI Aidee Pereira  

Cine Mulher – 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra Mulher

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Dia 06/12 às 8h30 – Prefeitura de Cuiabá (Auditório)

Palestra: Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher

Dia 06/12 às 13h30 – CRAS Osmar Cabral  

Cine Mulher – 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra Mulher

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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