MATO GROSSO
Seduc e gestores escolares alinham diretrizes e planejamento para início do ano letivo
MATO GROSSO
Nos dias 30 e 31 de janeiro, a Seduc promove, em parceria com o Sebrae, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, o evento “Trilhando o Futuro: Um novo jeito de fazer educação”, com palestras, oficinas e salas temáticas para cerca de 4 mil convidados, entre educadores, gestores e demais envolvidos na formação educacional.
“A Semana Pedagógica é um período de extrema importância, porque permite que as equipes gestoras das escolas definem as ações que serão desenvolvidas ao longo do ano, alinhadas ao Projeto Político Pedagógico (PPP) de cada escola. Na Semana Pedagógica tudo se converge. Os coordenadores terão a oportunidade de realizar diagnósticos, construir intervenções e redefinir metas e objetivos, tanto nas suas unidades escolares quanto no evento coletivo realizado na Capital”, destaca o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.
Ele ressalta que o planejamento pedagógico ocorre em diferentes níveis, envolvendo a direção escolar, a coordenação pedagógica, os professores e a secretaria escolar, que determinam com a participação da comunidade o que conterá no planejamento geral da escola.
Além do planejamento, a Semana Pedagógica também é uma oportunidade para nova formação dos profissionais da educação. Nesse período, são realizadas instruções organizadas pela Secretaria-adjunta de Gestão de Pessoas (SAGP) e Secretaria-adjunta de Gestão Educacional (SAGE). As formações têm como objetivo capacitar os professores e demais profissionais, proporcionando a atualização de conhecimentos e o aprimoramento das práticas pedagógicas.
Neste ano, a Semana Pedadógica contará com alguns diferenciais, como a realização de atividades que envolvam a comunidade escolar. Uma das ações, realizadas pela mediação escolar, é uma formação online, no dia 24 de janeiro, abordando temas que contribuem para o fortalecimento dos vínculos entre os diferentes atores da educação e para a construção de um ambiente propício ao aprendizado. A transmissão será aberta para quem quiser assistir.
Outra novidade é a distribuição do Manual da Coordenação Pedagógica – uma estratégia adotada pela Seduc para subsidiar o trabalho dos coordenadores. O manual traz orientações práticas sobre as políticas educacionais, além de disponibilizar um código QR com os orientativos de todos os processos educacionais.
“É um material que começou a ser elaborado em 2023 e uma iniciativa que visa garantir que os coordenadores possam desempenhar seu papel de líderes junto à comunidade escolar de maneira autônoma, contando com o suporte da Seduc, das secretarias adjuntas e das diretorias regionais de educação”, finaliza o secretário.
Fonte: Governo MT – MT
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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