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Seduc participa de debate os cenários e desafios da educação para a próxima década

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) participou, na tarde deste domingo (06.08), da abertura do 19º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), com apoio da Seduc, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

Este ano o evento discute os “cenários atuais e os desafios da educação para a próxima década”, com palestras e debates, além de visitas nos estandes dos parceiros credenciados. Mais de dois mil profissionais participaram do primeiro dia de evento.

Na abertura do Fórum, o secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, destacou que o Governo de Mato Grosso tem investido para melhorar os índices educacionais e valorizar os profissionais que atuam na educação estadual.

“Temos nos destacado com investimentos na rede estadual e no cuidado com a educação dos nossos jovens. São investimentos na gestão educacional, na infraestrutura e na valorização profissional que vão fortalecer cada vez mais o ensino e alcançar nossas metas”, afirmou.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, que na ocasião representou o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), explicou que em Mato Grosso a educação tem uma parceria muito ampla com os municípios, e que a intenção é aprimorar cada vez mais esse diálogo.

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“Não tenho dúvidas que o nosso Estado tem o melhor regime de colaboração com os municípios desse país, sendo referência em prol da educação. A realização desse fórum é a prova de que todos nós estamos empenhados em avançar com a educação, trabalhando em ações que aprofundam a construção de políticas que fazem de fato a diferença”, afirmou.

Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Schweickardt, o 19º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação promove ações de incentivo fundamentadas pelo interesse na integralidade da educação.

“Nós entendemos a importância de um evento que reconhece a presença do profissional da educação, e que, de forma integral, visa assegurar o direito de aprendizagem e desenvolvimento. É uma enorme oportunidade de compartilharmos conhecimento e debatermos ações que promovam essa visibilidade”, pontuou.

Já o presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia, afirmou que o evento favorece um momento de reflexão e é “uma oportunidade de aprender e construir os novos passos da educação pública no Brasil”.

A superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MT), Lélia Brun, avaliou que o evento é um complemento de ações de fortalecimento, e que renderá ações educacionais positivas em parceria com a entidade.

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“Nossa intenção é contribuir com ações de empreendedorismo que incorporem práticas e políticas assertivas na formação e capacitação, buscando a sinergia junto à educação, seguindo com o mesmo objetivo”, disse.

Programação
O evento continua durante essa semana com temas condicionantes da educação pública brasileira, em formato de conferências, mesas-redondas, oficinas, exposições e apresentações culturais.

Durante o fórum, também será realizada a eleição e posse da nova diretoria executiva responsável pela gestão no biênio 2023-2025.

Para ver a programação completa do evento, clique aqui.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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