MATO GROSSO
SES realiza coleta de sangue, entrega de cadeiras de rodas e orientação de saúde bucal em Poconé
MATO GROSSO
Os serviços estão sendo ofertados na Praça da Matriz, em frente à Prefeitura de Poconé. Para o atendimento, é necessário um documento oficial com foto (RG ou CNG), CPF, Cartão do SUS, comprovante de residência e caderneta de vacinação.
“Nossa proposta é levar os serviços da SES ao usuário do Sistema Único de Saúde que está na baixada cuiabana e no interior do Estado. Queremos incluí-lo e promover o acesso à nossa cartela de serviços especializados. Assim, fazemos um trabalho itinerante com eficiência e inclusão”, diz o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Durante os dois dias de atendimento, a SES disponibiliza três carretas que estão estacionadas na praça. Na carreta ortopédica do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) serão entregues cadeiras de rodas, muletas, andadores, bengalas, cadeiras de banhos, palmilhas, órteses e próteses. Já na carreta do MT Hemocentro fará coleta de sangue de doadores voluntários e cadastrará candidatos à doação de medula óssea.

Créditos: SES-MT
Já o Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) faz orientação sobre saúde bucal à população. A equipe do Ceope está ao lado da carreta do Cridac.
No local, está também a carreta do Imuniza Mais MT para a vacinação das pessoas que estão com a caderneta vacinal desatualizada. Estão disponíveis todos os imunizantes do calendário básico infantil, como febre amarela, hepatite b, poliomielite, varicela, antitetanica, meningo acwy, rotavírus, HPV, pentavalente, pneumo 10, DTP, tríplice viral, influenza e coronavírus.
O Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac) ainda capacita os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de Poconé para o diagnóstico e tratamento da hanseníase. O curso ocorre no prédio da Secretaria.
A expectativa é de que sejam atendidas mais de 200 pessoas durante os dois dias de atendimento na cidade. Conforme explica o secretário adjunto de Unidades Especializadas da SES, Luiz Antônio Ferreira, o projeto visa percorrer diversas cidades do estado em parceria com os municípios.
“Somente em 2023, percorremos mais de cinco municípios do interior do Estado e atendemos cerca de 2 mil pessoas. Nossa proposta é ampliar esse número e incluir as pessoas que estão distantes dos serviços especializados”, afirma o gestor.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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