MATO GROSSO
Sorriso se torna o maior exportador de Mato Grosso e prefeito avalia que foco é industrialização no município
MATO GROSSO
As indústrias do agro em Sorriso embarcaram 9,6% dos produtos de Mato Grosso para clientes em diversos países. O município tem, aumento, maior em volume de produtos vendidos no exterior, se tornando líder do ranking estadual e 13º no nacional, de acordo com o ministério da Economia. De janeiro a junho, os negócios chegaram a US$ 1,599 bilhão (R$ 7,8 bilhões). Os principais compradores são a China, Espanha, México, Alemanha e Colômbia.
O produto com a maior participação na exportação é a soja com 78% dos negócios, seguido pelo milho 19%. Com menor participação, tortas e outros sólidos da extração do óleo de soja 4,8%, algodão não cardado nem penteado, sementes e frutos oleaginosos, carne suína e sais.
O prefeito Ari Lafin, analisou ao Só Notícias, que “isso mostra a força de Sorriso perante o Estado, uma referência a nível nacional. Agradeço muito sempre aos produtores, aos responsáveis por isso, homens e mulheres do campo que são incansáveis e, a cada ano impulsionam mais ultrapassando marcas e marcas de colheitas. Com tecnologia aplicada, dedicação e trabalho, a cada ano estamos superando números que já eram expressivos a nível nacional.”
Ari Lafin também ressaltou que a liderança de Sorriso “mostra que o Centro Norte está preparado para receber indústrias, agora é a hora de agregar valor, buscar industrializar tudo aquilo que a gente produz para continuar, claro exportando não só in natura soja, milho, algodão, mas também transformar essa produção aqui em óleo envazado, margarina, shoyo, fio e malha, proteína vegetal possa se transformar assim como a proteína animal”, defendeu. “A cada dia que passa, com os números anunciados e reconhecidos a nível nacional, temos certeza que Sorriso é uma potência e a região toda é uma terra de muita oportunidade”, concluiu.
Rondonópolis é vice-líder nas exportações, com US$ 1,572 bilhão (R$ 7,6 bilhões) de negociações com clientes na China, Tailândia, Indonésia, Vietnã, entre outros.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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