Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

TJ mantém prisão de primeira-dama do CV e cita cirurgia plástica de R$ 17 mil

Publicados

MATO GROSSO

Os pagamentos de água do apartamento localizado Condomínio Brasil Beach, dinheiro para abastecer veículo e realizar as compras e pagamento das despesas a terceiro e de procedimento cirúrgico, além da soma de R$ 17 mil em espécie deixado por Diana na residência Thaisa foram elementos apontados como comprovantes de que a advogada teria vínculo com a facção.

 

 A defesa de Diana ingressou com habeas corpus pretendendo reverter a decisão que decretou a prisão preventiva, proferida pela 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Ela foi alvo da Operação Ativo Oculto e teve a prisão temporária convertida em preventiva durante a segunda fase da ação, em 31 de março de 2023, suspeita de pariticação em organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A defesa alega que Diana é advogada de Thaisa, e que a alegação de supostamente repassar algum valor para Thaísa a pedido de Sandro não significa que ela controle ou tenha acesso aos recursos da organização criminosa. Salientou, ainda, que a advogada é primária e tem residência fixa e trabalho lícito, pedindo então a concessão da ordem, liminarmente, para que seja revogada a prisão preventiva, ainda que com a imposição de medidas cautelares diversas.

Leia Também:  VÍDEO: Moradora de Várzea Grande denuncia acúmulo de lixo e cobra ação do responsável pela coleta

O Ministério Público se manifestou pela denegação do pedido, uma vez que Diana já se encontra segregada em seu domicílio sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Relator do processo, o desembargador Rui Ramos salientou que os vínculos de Diana com os líderes da organização criminosa são bem distintos da mera atuação como advogada dos acusados.

 “Destaca-se, ainda, pelos elementos acima transcritos que a paciente, em tese, teria um vínculo com a organização criminosa diferente da mera atuação com advogada dos coacusados, mas de participação na lavagem de dinheiro, eis que ficaria responsável pelos pagamentos das despesas da coacusada Thaisa, companheira do coacusado Sandro Louco, líder da organização ‘Comando Vermelho”, diz a decisão.

Desta forma, segundo Rui Ramos, Diana teria deixado de lado o exercício da advocacia e passado a atuar nas atividades ilícitas do Comando. Para o magistrado, a atitude seria “lamentável” por se tratar de uma advogada.

“Sendo assim, a necessidade da prisão preventiva do beneficiário está justificada para garantir a ordem pública e por conveniência processual, e a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal a ser reconhecido em razão da ausência de fundamentação”, proferiu Rui Ramos, seguido à unanimidade pelos demais membros da Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal do TJMT.

Leia Também:  VÍDEO: Morador de Manaus faz registro da Ponte sobre o Rio Negro, para mostrar a cidade tomada pela fumaça. "A Amazônia, está ardendo em fogo e ninguém faz nada" diz ele:

Desta forma, o acórdão foi ementado, dentre outros fundamentos, em consonância com o disposto no artigo 312 do Código de Processo Penal, sendo justificada o decreto da prisão cautelar como forma de se resguardar a ordem pública, considerando a gravidade concreta dos delitos imputados, tratando-se de crime de lavagem de dinheiro e envolvimento com a organização criminosa “Comando Vermelho”, circunstâncias que evidenciam o risco que sua liberdade representa à ordem pública.

Além disso, entenderam os magistrados que, conforme os Tribunais Superiores, não há ilegalidade na decisão que decreta a prisão preventiva com base em elementos aptos a revelar a real necessidade de se fazer cessar ou diminuir a atuação de suposto integrante de organização criminosa para assegurar a ordem pública.

RD NEWS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

Publicados

em

Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

Leia Também:  Mauro confirma que greve faz estado estudar viabilidade de presídios privados

Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA