O MAIS REJEITADO
Em pesquisa, 27% dizem não votar de jeito nenhum em Abílio para prefeito de Cuiabá; veja números
MATO GROSSO
Ativo nas redes sociais e nas manchetes pelas confusões geradas no Congresso Nacional, o deputado federal Abílio Júnior (PL) é o pré-candidato mais rejeitado, conforme pesquisa da MT Dados. Entre os entrevistados, 27% dizem não votar de jeito nenhum no parlamentar.
Sofrendo com o impacto negativo da gestão Emanuel Pinheiro (MDB), o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) é o segundo mais rejeitado, com 14%. Seguido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), 12%; e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), 10%.
Na sequência aparecem o ex-deputado Ulisses Moraes, empatado com o correligionário do PTB, Pastor Marcos Ritela, com 5%. O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), é quem tem menor rejeição, apenas 3%.
Além disso, 7% dos entrevistados dizem não votar em nenhum dos nomes apresentados. Brancos e nulos somam 5%; 12% não responderam ou não souberam responder.
O MT Dados ouviu 1.037 pessoas, entre os dias 5 e 9 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, sendo que o nível de confiança é de 95%.
Intenções de voto
Botelho demonstrou crescimento significativo em pesquisa sobre intenção de votos à Prefeitura de Cuiabá, em 2024. O deputado aparece com 32%; Abílio, que liderava o levantamento anterior, caiu para 18%, tecnicamente empatado com Lúdio, 15%.
Em comparação com a pesquisa realizada em julho, Botelho cresceu dez pontos percentuais, já Abílio caiu cinco.
Ulisses e Ritela aparecem com 1% e 0%, respectivamente. Brancos e nulos somam 10%; não souberam ou não responderam, 12%.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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