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POLITÍCA NACIONAL

Câmara celebra os 100 anos da seleção brasileira de basquete

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Homenagem aos 100 anos da Seleção Brasileira de Basquete.Dep. Felipe Carreras (PSB-PE).
Felipe Carrerras (C): o esporte pode transformar a vida dos jovens

A Câmara dos Deputados celebrou nesta segunda-feira (21), em sessão solene, os 100 anos da seleção brasileira de basquete. O evento contou com a presença de grandes nomes da modalidade, como os campeões pan-americanos de 1987 Oscar Schmidt, Cadum Guimarães e Pipoka Vianna; a campeã mundial Alessandra Oliveira; e o ex-técnico da seleção masculina Cláudio Mortari; entre outros.

Idealizador da homenagem, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) criticou a atual desvalorização do basquete no Brasil e lembrou que o esporte possui um grande potencial econômico e social para mudar a vida dos jovens brasileiros.

“O basquete brasileiro merece muito mais. O País vive um momento de acirramento político, e aqui, na Casa do povo e da democracia, a gente tem de fazer justiça com essa modalidade. Em uma nação com tanta desigualdade, é um esporte que pode oportunizar jovens que muitas vezes não têm direito de sonhar com uma vida digna”, declarou.

O Brasil possui cinco medalhas olímpicas no basquete (três bronzes entre os homens; e uma prata e um bronze entre as mulheres), além de já ter sido campeão mundial três vezes: uma vez com o time feminino, em 1994; e em duas ocasiões com o masculino, em 1959 e em 1963.

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O deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF) disse que espera o fortalecimento do esporte para os próximos Jogos Olímpicos, em 2024, em Paris, com a ajuda da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Apoio
O presidente da CBB, Guy Peixoto, afirmou que vai trabalhar para que o basquete brasileiro continue o caminho de conquistas que teve no último século.

“Claro que um dos momentos mais emocionantes de um atleta é cantar o Hino Nacional em uma competição onde a gente vai colocar a medalha de ouro no peito”, comentou. “Estou presidente da confederação, e uma certeza que levo comigo todos os dias é que pessoas passam e o basquete fica. E só é possível fazê-lo com parceiros, além de todo o suporte que recebemos do governo federal.”

Cidadania
Para a ex-jogadora Alessandra Oliveira, campeã mundial em 1994 e medalhista olímpica (prata) em 1996, foi o basquete que desenvolveu sua consciência de cidadania.

“Eu nunca pensei em jogar basquete, nunca pensei que eu ia para uma seleção brasileira. Agradeço ao basquete e ao professor da escola que me incentivou e me mostrou que o basquete podia mudar a minha vida”, declarou. “E o mais importante: ser uma atleta de alto nível é importante, mas primeiramente ser uma boa cidadã, e o basquete me levou a isso e ao mundo”, acrescentou.

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Já o eterno “Mão Santa”, Oscar Schmidt, contou que começou no basquete em Brasília, jogando pelo Unidade Vizinhança, aos 13 anos de idade. Maior pontuador da história da modalidade, Oscar classificou sua trajetória como “um conto de fadas”, e a seleção passou a ser seu grande sonho.

Reportagem – Amanda Aragão
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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