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Câmara premia vencedores do concurso ‘Eu e a lei’

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A Câmara dos Deputados premiou nesta sexta-feira (25) os vencedores do concurso “Eu e a Lei”, promovido pela Rádio Câmara e pelo Plenarinho, portal da Câmara dos Deputados voltado ao público infantojuvenil.

O prêmio integra as atividades promovidas pela Câmara para comemorar os 100 anos do rádio no Brasil. No desafio proposto no concurso, crianças e adolescentes deveriam contar o impacto das leis em suas vidas em obras com duração de um a cinco minutos. As quatro vencedoras foram veiculadas dentro do programa “15 minutos de Cidadania”, da Rádio Câmara.

O concurso foi organizado em duas categorias: uma delas premiou programas avulsos, produzidos apenas para a competição; a outra, trabalhos desenvolvidos de forma contínua. Cada uma dessas categorias premiou dois trabalhos, um produzido por crianças entre 10 e 14 anos, e outro por adolescentes de 15 a 17 anos.

O trabalho infantil vencedor – “ECA! Crianças têm direitos e deveres!”, criado por Thays Jullya Alves de Oliveira, de Pernambuco – ressaltou o trecho do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que assegura o direito à educação.

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Já o programa vencedor realizado por adolescentes na categoria avulsa tratou dos direitos de crianças indígenas assegurados no ECA. Para isso, falaram sobre a situação do povo Yanomami em um podcast denominado “EurECA”. O idealizador foi Rafael Vasconcelos Fernandes, do Mato Grosso do Sul.

Na categoria de programas permanentes, a obra vencedora realizada por crianças foi “Cidadania”, que contou um pouco da história de como surgiu o Estatuto da Criança e do Adolescente. Criada por Laura Nunes de Oliveira, de Goiás, a obra foi veiculada na web rádio Cepi Aplicação.

O programa permanente premiado produzido por adolescentes se chama “Em defesa e apoio à mulher, apresentamos o CRAMP – Centro de Referência e Atendimento à Mulher de Passos”. O trabalho foi veiculado na rádio da escola Neca Quirino, de Passos, em Minas Gerais. Nele, a idealizadora, Maria Clara Souza Pereira, entrevista profissionais que atuam no atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica.

Os autores dos trabalhos selecionados recebem certificados, além de participar de outros programas da Rádio Câmara, da TV Câmara e do Plenarinho. 

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Reportagem – Maria Neves
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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