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CCJ aprova criação de Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História nas escolas

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou, nesta quarta-feira (7), proposta que cria a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História nas escolas de educação básica do País.

De acordo com o texto, a campanha deverá ser realizada anualmente na segunda semana do mês de março. 

O relator na CCJ, deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), apresentou parecer pela aprovação de substitutivo da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher ao Projeto de Lei 557/20, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP). A proposta tramitou em caráter conclusivo e, portanto, poderá seguir para o Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário.

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Perspectiva da AGU sobre a Advocacia Pública Federal. Dep. Tadeu Alencar PSB - PE
Alencar recomendou aprovação de substitutivo da Comissão da Mulher

O substitutivo acrescentou dispositivo para prever, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, seja obrigatória a inclusão de abordagens fundamentadas nas experiências e nas perspectivas femininas nos conteúdos curriculares. 

Essas abordagens devem incluir diversos aspectos da história, da ciência, das artes e da cultura do Brasil e do mundo, a partir das experiências e das perspectivas femininas, resgatando contribuições, vivências e conquistas femininas nas áreas científica, social, artística, cultural, econômica e política.

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O texto foi criticado pela deputada Caroline de Toni (PL-SC). “Que mulheres vão ser valorizadas? Por mais que eu seja mulher, não sou vitimista por ser mulher, e acho que homens e mulheres são iguais perante a lei. A gente tem que fazer uma semana de valorização dos homens que fizeram história também, por que não? Por que não uma valorização da história do Brasil, do surgimento do Brasil e tantas outras coisas que mereceriam valorização justamente nesse ano que a gente completou 200 anos de pátria independente? São tantas coisas relevantes que a gente tem para discutir no Brasil que eu fico preocupada com o conteúdo que vai ser inserido pela esquerda aqui”, argumentou. 

A autora, Tabata Amaral, por outro lado, contou que a proposta veio de uma sugestão de participante do programa Parlamento Jovem, e defendeu o texto. “Nós sabemos que as mulheres, em toda a sua diversidade, brancas, negras, pobres, ricas, do Sudeste, do Nordeste, foram e são fundamentais na construção do nosso País, da nossa história. Mas, muitas vezes, essas mesmas mulheres são silenciadas, são apagadas, seus feitos são esquecidos. Então que a gente tenha esse momento para que nossas escolas, nossas meninas e meninos possam se inspirar com essas mulheres, possam ver que o lugar da mulher é onde ela quiser e possam ter os maiores sonhos desse mundo”, afirmou a deputada.

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Reportagem – Paula Bittar
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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