Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova regulamentação de adicional de especialização para servidores do TCU

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Deputado Luiz Carlos Motta está sentado falando ao microfone
O relator, Luiz Carlos Motta, recomendou a aprovação do projeto, com mudanças

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto que regulamenta a concessão de adicional de especialização e qualificação (AEQ) para servidores Tribunal de Contas da União (TCU).

Trata-se do Projeto de Lei 7926/14, de autoria do TCU, que originalmente previa alterações no valor das Funções de Confiança (FC), mas a pedido do próprio tribunal o texto passou a constar apenas dos artigos que tratam do AEQ.

Nesse ponto, a proposta define os seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo:

  • doutorado (13%);
  • mestrado (10%);
  • pós-graduação lato sensu (8%), com carga horária mínima de 360 horas;
  • graduação (6,5%), considerados no máximo dois cursos e excetuando-se a exigida para o ingresso no cargo público;
  • certificação profissional (2%), considerando no máximo três; e
  • treinamento ofertado ou reconhecido pelo tribunal (0,5%).

Esses dois últimos itens foram incluídos pelo relator, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), em substitutivo que não faz outras alterações no conteúdo da proposta original.

Leia Também:  Regulamentação da reforma tributária é prioridade para indústria

Pelo texto aprovado, o adicional não poderá superar 30% do maior vencimento básico do cargo e integrará os proventos de aposentadoria e pensão.

Se aprovada a inciativa, o servidor terá direito ao benefício a partir de 1° de janeiro de 2023.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada pela Câmara, a proposta ainda precisa ser votada pelo Senado.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Projeto do Executivo uniformiza aplicação de juros para dívidas contratuais e condenações

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Lei concede incentivo fiscal para modernizar parque industrial nacional

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA